Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 20 de abril de 2014

A tragédia provocada por um desgoverno

No meio do sórdido bacanal que promovem o jornal O Liberal e o governo do estado às custas do dinheiro público, na vã tentativa de vender a imagem de Simão Lorota como governante sério e responsável, é possível pinçar aspectos que explicam a tragédia administrativa ora experimentada pelos paraenses com queda nas exportações, na empregabilidade, no investimento público e o caos instalado em áreas centrais-saúde, segurança pública e educação.
Na edição de hoje(20), o grande público fica sabendo que as exportações de minério e metais, responsável por 90% das exportações paraenses, caiu de US$17 bilhões- em 2011, para US$13,5 bilhões- em 2012, queda em torno de 40% das exportações paraenses. O papelucho oficioso, evidentemente, tenta transferir a culpa ao governo federal, recorrendo ao manjado e inútil argumento da queda dos repasses do FPE, por conta das desonerações, porém, não dá qualquer explicação a respeito da mágica lorótica no aumento da arrecadação própria que bravateia, pois sabe que o governo atingiu seu mais baixo nível de investimento em duas décadas, isto, sim, o grande causador dessa situação desesperadora.
Ficamos sabendo, ainda, que Simão Lorota já armou uma bomba de efeito retardado para os próximos anos, talvez, algo que explique sua apatia atual. Sutilmente é confessado, na referida reporcagem, a previsão de crescimento da arrecadação em míseros R$1,3 milhão. Não, não é R$1,3 bilhão, o que daria um crescimento em torno de 5%, em relação ao orçamento de 2014. É de R$1,3 milhão, ou seja, crescimento de 0,0050%. Ou seja, NADA!
Diz mais: atualmente o governo gasta 47,16%  das receitas correntes líquidas que dispõe com sua folha de pessoal. O limite prudencial para essa despesa, dirá a LDO referente a 2015, é de 48,6%. Ora, só o reajuste do salário mínimo, conforme anunciado pelo Ministério do Planejamento, será de 7%, daqui a sete meses, um impacto de cerca de 5% nessas receitas estaduais, levando-se em conta que grande parte dos servidores ganham o SM como vencimento básico. Claro que isso estourará o tal limite prudencial e servirá de álibi usado pra impedir o reajuste das demais categorias, inclusive o piso nacional a que tem direito o corpo docente estadual. Este, é bom que se diga, foi caloteado prematuramente pela lábia marota da titular da SEAD, que condicionou ao crescimento da arrecadação a reposição daquilo que o estado deve aos professores. Logo, esse crescimento de rabo de cavalo, conforme vimos anteriormente, levará ao calote fatal.
Resumo da ópera 'A Tragédia Paraense tem nome: Simão Lorota'. Cerca de 60% gastos para pagar pessoal; 9,76% destinados ao TJE; 4,38% à ALEPA; 5,15% ao Ministério Público; 1,89% ao TCE; 1,56% ao TCM; 1,64% à Defensoria Pública; 0,39% ao MP do TCE e 0,23% ao MP do TCM. Não tem troco, caro cidadão, cara cidadã. Você que ainda ficou devendo. Égua!

3 comentários:

Anônimo disse...

Precisas abrir p gente poder compartilhar em outras redes sociais

Na Ilharga disse...

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Na Ilharga disse...

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