O lançamento bem sucedido de títulos da Petrobras no exterior – com prazos variando entre três e 30 anos – mostra que o mercado financeiro internacional nem dá bola para as puerilidades das análises de curtíssimo prazo que se fazem sobre a saúde financeira da companhia.
Tanto é assim que, novamente,, a procura ficou em quase três vezes o valor da emissão, de US$ 8,5 bilhões.
O mercado sabe fazer contas. No vencimento dos primeiros títulos, a Petrobrás terá, para honrá-los, o caixa gerado por uma produção de mais de 4 milhões de barris diários.
Para você poder comparar, este valor de US$ 8,5 bilhões é menos de 10% do que vai render á Petrobras sua parcela no megacampo de Libra.
E para ganhar este dinheiro, é obvio que a empresa tem de investir e, para investir, tem de captar recursos. Isso, é claro, é um risco em qualquer negócio.
Mas, no caso da Petrobras, o risco é baixíssimo, porque as reservas de petróleo estão localizadas, dimensionadas e com seus planos de exploração traçados.
A únicas surpresas que ocorreram, em todas as áreas de prospecção têm sido para melhor. O último poço de avaliação, concluído semana passada na área conhecida como Entorno de Iara, indicou a maior espessura de rochas petrolíferas já encontrada no pré-sal: 526 metros, quase o dobro da de Libra.
(Tijolaço)
Nenhum comentário:
Postar um comentário