Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 29 de março de 2014

A farsa tucana


Em 2001, o Conselho de Ética do senado Federal rejeitou parecer da senadora Heloisa Helena, que pedia a cassação do mandato do senador Luiz Otávio Campos(PSDB-PA), pego desviando R$13 milhões do Banco do Brasil(assumirá vaga na Câmara Federal, em substituição ao condenado pelo STF Asdrúbal Bentes), liberados para que a empresa de seu sogro(Rodomar) adquirisse balsas. De posse do dinheiro, os proprietários daquela empresa de navegação(inclusive Luiz Otávio) fizeram uma pintura chinfrim e embolsaram o resto do dinheiro. Processados pela direção do BB, o senador paraense teve pedida sua cassação.
No entanto, surgiu em sua defesa uma tropa de choque que mais parecia uma quadrilha de malfeitores e preservou seu mandato, mostrando que todo esse arroubo moralista dos privatas caribenhos não passa de reles encenação. O presidente da dita comissão, por exemplo, não por acaso tucano, declarou, "Já mandamos para casa quatro senadores. Vamos continuar assim? Não vai sobrar ninguém no senado". Outro colega de bancada(ou quadrilha) de Juvêncio, Geraldo Melo ponderou, "Qual o cidadão que nunca teve um cheque devolvido, um título protestado?"
Diante de tão sólidos argumentos, o mandato de Campos foi preservado e ele está de volta ao Congresso Nacional, justamente no momento em que o moralismo de fancaria tucano inicia o ensaio de mais uma farsa. Há outra forma de nominar essa pantomima?

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