Rumo à insignificância

Ante a provável provável e crônica trairagem de membros da bancada pemedebista na ALEPA ao que determina o eterno presidente Jader Barbalho, provavelmente votando no candidato tucano pra conselheiro do TCM, aliás, como acontece na Câmara Municipal de Belém, onde os vereadores pemedebistas fazem parte da base de apoio político ao acaide Zenaldo Jr, sugiro que a aliança entre PT e PMDB para as próximas eleições ao governo do estado forme uma outra chapa a fim de enfrentar a 'máquina' governamental de Simão Lorota.
Diante da fraqueza pemedebista em comandar a oposição, por que não formar uma chapa com Puty governador; Helder, vice, e um candidato ao senado indicado pelo conjunto de legendas que apoiam essa dobradinha?
Todos recordam que o PMDB dava como favas contadas a eleição do seu candidato a prefeito de Belém, José Priante, em 2012. O PT até 'cristianizou' o deputado Alfredo Costa submetendo-o ao vexame de ser o detentor da pior votação à prefeitura da capital paraense de toda a história do partido. No entanto, dada a incontornável incompatibilidade entre pemedebistas e a esmagadora maioria do eleitorado paraense, Priante nem ao segundo turno foi e os tucanos passaram a governar Belém.
Depois não adianta lamentar que perdeu pra máquina do governo. Sim, perdeu. E daí? Alguém tinha alguma dúvida de que isso ia acontecer?
Para Jader restará a perspectiva de recomposição, afinal, não tem sido nada desprezível o estrago que a mídia barbálhica tem feito na imagem de Simão, assim como é muito difícil para o PMDB ficar longe do aconchego da 'máquina'. Na roça, mesmo, ficará o PT, caso embarque em mais essa desventura, caminhando inexoravelmente para transformar-se em partido nanico no Pará, contrastando com a pujança do partido em nível nacional.