Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O panorama visto da arquibancada

Anônimo Anônimo disse...

Jatene tem problemas irreversíveis como a dificuldade com própria base aliada, quando as vezes a trata a pão e água (quando há). Atura a pressão dos camaleônicos e famintos quadros do seu partido, o que prejudica o sofrível pacto de governabilidade ( no Pará o que vigora é o pacto da mediocridade).
Apresenta dificuldades na execução obras estruturantes e de impacto, já que as executadas são de pouca expressão e visibilidade ( mesmo tendo gasto mais de 40 milhões em propaganda em 2013), além de deixar outras (eleitoreiras) para o final do governo, tática que não deu certo no governo passado.
Pena pra conseguir recursos além dos arrecadados no estado, através de altos tributos, que castigam os mais pobres, isso é prova de que o Pará é campeão em má distribuição de renda, já que cerca de 73% da população vive com um salário mínimo. Não inspira confiança do Governo Federal, portanto as torneiras da união estão gotejando. Apresenta fragilidade em conseguir carrear recursos externos, graças a incompetência de seus vagarosos e desinteressados asseclas.
Limitado a intermináveis reuniões de gabinete, sofre diante a anêmica condução de políticas de atração de investimento privado voltados à industrialização no estado (mesmo assim tem indústrias de amigos do governo que chegam a ter isenção tributária de até 95%) e ainda patina pra conduzir projetos e investimentos em logística, já que não tem diálogo com a federação.
Outra ação danosa foi resultado da política desastrada do PSDB em eliminar a cobrança de ICMS sobre minérios retirados do estado, combinada através da famigerada Lei Kandir, que fez com que o estado perdesse em 18 anos mais de R$ 20 bilhões, bomba armada pelo PSDB em 1996 e que hoje explodiu no colo dos próprio Jatene, que na época era supersecretário do Almir.
Erro grave do PSDB nativo, que pode ser considerado com crime de lesa sociedade, foi a conivência com a privataria da Celpa e da Vale do Rio Doce, conduzidas por FHC, Almir e Jatene e que até hoje não prestaram contas e sequer foram responsabilizados pelos prejuízos causados à população.
Pra piorar o sombrio cenário, ainda consegue dar tiros nos pés como as desastradas políticas de arrocho dos salários e benefícios dos servidores estaduais, das precárias políticas públicas para a educação e segurança pública, que excluem o direito a dignidade a milhares de jovens, restando a eles o mundo da marginalidade, as amontoadas e imundas penitenciarias, quando não a morte, daí surge o vergonhoso título de terceiro estado mais violento do País.
Ainda tem o assistencialismo melhorado como as cirurgias de catarata realizadas pelo mega programa Propaz, de sua filha (que deveria ser realizado pelo SUS). Mesmo que não tenhamos acesso aos resultados em números e valores gastos. Ou alguém já ouviu falar em prestação de contas públicas desse governo?
A política habitacional? Tem cheque moradia pra dar uma guaribada no barraco.
Um governo que incha a máquina com custeio de inúmeros órgãos ineficientes e caros, sobrecarrega a folha de pagamento com mais de 15 mil servidores entre temporários e DAS, que na maioria atuam como cabos eleitorais. Que se deixa permear por práticas nocivas como o nepotismo, tráfico de influencia e de velhos escroques da velha política (ORM). Um mandato que ainda não disse ao que veio e que está tecnicamente falido. Mesmo sob vaias, ainda resiste no poder por culpa um povo de comportamento bovino

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