Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A inflação de Belém na contramão

Material escolar, peixes, o novo salário mínimo e até o preço do ingresso no campo de futebol contribuíram para que a inflação de Belém andasse na contramão da inflação verificada no restante do país. Enquanto o IBGE constatou redução do IPC para as demais capitais pesquisadas, em Belém o IDESP revelou que o belenense experimenta uma inflação hermana, com a taxa beirando os dois dígitos tal e qual ocorre na Argentina.
Como desconheço detalhes de como é feito o cálculo, imagino que, no caso do ingresso do futebol, a responsabilidade deve ser dividida irmamente entre os dois maiores rivais do nosso futebol. O Remo, por ter levado um público bem maior que os demais adversários, inclusive o Paysandu, aos estádios induzindo a um gasto maior com esse item; e o Papão, por ter majorado absurdamente o preço normal do ingresso, em nome do marketing de seu programa 'Sócio-Torcedor'.
Pior do que essa constante elevação dos preços experimentados pela população da capital paraense, é a mesmice servida em forma de administração pública, baseada na oferta de doses homeopáticas de virtudes, por exemplo, a eventual feira do peixe vivo, contrastando com a sistemática oferta de mazelas administrativas, materializadas em medidas desastradas como o aumento generalizado, imposto pelo governo do estado, do ICMS de serviços de grande relevância, tais como o do combustível e da energia elétrica, algo que reflete em uma série de outros itens e mantém a inflação da capital paraense sempre em trajetória ascendente. Lamentável!

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