Vitória! Comunidade escolar 'desomenageia' ditador sanguinário e coloca nome de brasileiro que combateu a ditadura em escola pública baiana

Sai da fachada de uma escola pra lata do lixo

"Numa eleição histórica encerrada anteontem, a comunidade do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, de Salvador, decidiu que a instituição deve ser rebatizada como Colégio Estadual Carlos Marighella.
Os eleitores, na maioria alunos, deram 406 votos (69%) a Marighella e 128 ao geógrafo Milton Santos. Os nulos foram 25, e os brancos, 27. O resultado será encaminhado à Secretaria da Educação da Bahia, para que o Estado promova uma “reinauguração”, palavra empregada pela diretora do estabelecimento, Aldair Almeida Dantas." (Blog do Mário Magalhães)
Esse assunto já havia sido abordado aqui no blog, quando ainda estava em fase de discussão. Agora, com a vontade da comunidade expressa no resultado dessa consulta, espera-se que o governo baiano respeite a decisão, e mais. Pode-se dar mais ênfase ainda na necessidade de retirar das escolas os nomes de ditadores sanguinários que viam a escola como espaço de domesticação e doutrinamento boçal, e não como são, espaço de aprendizado humanista e democrático, baseado na tolerância e convivência entre as diversidades.
Com efeito, não precisamos preservar a memória do país através dessas auto homenagens que esses esbirros fizeram distribuir por todos os cantos. Eles certamente serão lembrados pelo inestimável legado deixado por todos aqueles que os combateram e derrotaram. Por isso os espaços que devem ocupar deve ser proporcional à importância nefasta que exerceram e isso, evidentemente, não abriga homenagens a seus nomes.