Para mandar soltar 'Taradão', um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang; e Salvatore Cacciola, notório larápio e golpista, o ministro do STF não demonstrou a mínima preocupação com a opinião pública, como referiu no caso da AP 470, quando votou pela condenação dos réus ao arrepio das provas contidas nos autos do processo.
Agora, mais precisamente anteontem, mandou soltar o ex-prefeito de Tomá-Açu, Carlos Vinicius de Melo Vieira acusado de ser o mandante das mortes do advogado Jorge Pimentel e do empresário Luciano Capácio. Ressaltando que Carlos Vinicius, após o crime, abandonou o município do qual era prefeito, sendo preso meses depois em uma rua de Brasília.
Mas, tudo leva crer, nada disso foi levado em consideração por Marco Aurélio, que prova, mais uma vez, que os coléricos tempos barbosianos de justiçamento nada tem a ver com a aplicação da justiça contra qualquer um que delinque, independente da sua condição social. Pelo contrário, esse é mais um caso em que a liberdade do indivíduo nada tem a ver com sua conduta, mas com a capacidade do criminoso em seguir os fios de Ariadne nesse labirinto sombrio que é a justiça brasileira. Lamentável!
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