Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O triste fim desse D. Sebastião de araque

“Se tivesse 15 anos a menos, eu seria candidato à Presidência. Viajaria o país inteiro, falaria a pobres e ricos, estudantes e professores, para ouvir, dialogar e agitar ideias, que é o que mais falta hoje no Brasil”. Palavras do ladravaz e corno manso FHC, obviamente tentando tirar proveito do circo midiático, montado com a ajuda pirandelliana da chibata do domador, incorporado na figura da maior autoridade judicial do país.

Como o oportunista mais cínico que este país já conheceu, teve até o cuidado de voltar no tempo certo, isto é, a 1998, quando ganhou a reeleição assumindo compromissos com o país que viria a descumprir imediatamente após a posse, quebrando-lhe as finanças e destroçando tudo aquilo que havia significado esperança. Resultado: taxa de juros a 45%, ao mês; inflação anual batendo na casa dos dois dígitos; taxa de desemprego a cerca dos 20% da população economicamente ativa, de resto um índice espanhol dos dias atuais, muito pela condução semelhante à atualmente feita no país ibérico, imprimida à época por FHC à economia do Brasil naqueles tempos de hegemonia do neoliberalismo.

Ao tentar retomar a batalha que perdeu fragorosamente, quando foi escondido da campanha do candidato  que escolheu para ser o seu sucessor porque era a figura mais odiada da nação, adota um patético papel de D. Sebastião, ao não aceitar sua morte política e atribuir à idade a impossibilidade da volta. Papo furado. Não voltará porque foi morto pela vontade popular, além de enterrado pelos próprios soldados de sua infantaria. Pra completar a tragédia que se tornou sua vida, ao saber de sua condição de rejeitado, ele é o único sebastianista que sonha com essa delirante volta. Triste!

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