Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Estão matando José Genoino lentamente


Diversos brasileiros que ousaram resistir ao arbítrio imposto a partir da decisão covarde do então presidente do Congresso Nacional, Auro de Moura Andrade, que declarou vago o cargo de Presidente da República mesmo estando seu titular, João Goulart, em território nacional, foram mortos pelos gorilas golpistas de 1964, enquanto o prostíbulo midiático que atende pela alcunha de Rede Globo chamava dolosamente esses bravos guerreiros de 'facínoras', invertendo de forma macabra a ordem facinorosa dos fatos, glorificando os verdadeiros delinquentes que os pagavam regiamente para isso.
Quase 50 anos depois, um dos sobreviventes da luta contra o arbítrio enfrenta a mesma sanha assassina, patrocinada pelo mesmo prostíbulo, agora executada não pela farda mas pela toga, mais especificamente pelo mais alto mandatário da justiça brasileira, que optou, para instrumentalizar essa sórdida vingança, transformar-se em um cruel carcereiro de masmorra medieval e tenta impedir por todos os meios que o bravo combatente contra o vil golpe empresarial/militar, José Genoino Neto, receba tratamento adequado que afaste do risco de morte que corre enquanto cumpre sua pena, decorrente de um processo espúrio e orquestrado para render dividendos eleitoreiros à combalida e desmoralizada oposição brasileira.
Neste momento, Genoino está internado no INCOR de Brasília enquanto o 'carcereiro' determina que seja formada uma junta médica que o examine, desconsiderando todos os laudos até aqui expedidos, isso depois de faze-lo andar de avião, também contra orientações médicas, somando-se à irresponsabilidade de encarcerá-lo em local inadequado à preservação de sua saúde, demonstrando pouco caso com a vida do apenado.
A Rede Globo carrega nas costas o 'Massacre da Lapa', fuzilamento de dirigentes do PCdoB dentro da sede do partido, tratado como combate ao terrorismo; a emboscada, seguida de assassinato, de Carlos Marighela, tratada como a morte de um facínora; o ocultamento da sociedade brasileira da Guerrilha do Araguaia, onde centenas de militantes de esquerda foram executados no sul do Pará; a morte do deputado Rubens Paiva, amarrado pela boca em um cano de descarga de um jeep, em selvageria de rara crueldade.
Agora, torturam lentamente um sobrevivente daquela resistência, parecendo que pretendem matá-lo lentamente. Pelo visto, estão conseguindo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Destoando do discurso de lideranças petistas, intelectuais de esquerda e juristas, o ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra não acredita que houve cunho político na condenação e na prisão dos correligionários José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares, detidos, na semana passada, pelo escândalo do mensalão durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Funcionou o que deveria funcionar. O STF (Supremo Tribunal Federal) julgou e a Justiça determinou a prisão, cumpra-se a lei”, analisa o ex-presidente estadual e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).

No entendimento de Olívio Dutra, o desfecho da Ação Penal 470, conhecida popularmente como mensalão, foi uma resposta aos processos de corrupção que, historicamente, permeiam a política nacional, independentemente de partidos.

Sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de ordenar a prisão dos réus no processo sobre a compra de parlamentares por dirigentes petistas para a aprovação de projetos do governo Lula, Olívio disse que cada instituição tem seu funcionamento. “Até pode ser questionado, mas as instituições têm seus funcionamentos. O que não se pode admitir é o toma-lá-dá-cá nas práticas dos mensalões de todos os partidos, nas quais figuras do PT participaram”, avalia o petista histórico. O ex-governador gaúcho reitera que tem respeito à história de lutas de José Dirceu e Genoino, mas que em nada o passado de combate à ditadura militar abona qualquer tipo de conduta ilícita. “Há personalidades que fazem política por cima das instancias partidárias e seguem seus próprios atalhos. Respeito a biografia passada dessas figuras que lutaram contra a ditadura, mas (a corrupção) é uma conduta que não pode se ver como correta”, critica.

Na Ilharga disse...

Li e comentei no facebook a avaliação do companheiro Olívio Dutra. Apesar de achá-lo um dos maiores quadros do partido, considero essa avaliação cheia de equívocos, a começar por não levar em conta a truculência barbosiana de transformar o regime semi-aberto em fechado, apenas para atender o espetáculo midiático.

Anônimo disse...

Engraçado não vejo comentários qdo alguém rouba um pote de manteiga.