Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 17 de novembro de 2013

O Pará de Simão lorota é um estado indigente e pedinte

Duas coisas chamam a atenção na reportagem do papelucho reacionário a respeito do repasse do Bolsa-Família ser maior que o repasse do Fundo de Participação dos Municípios.
Primeiro, nota-se que a característica dessas cidades é a empregabilidade precária, que é isenta do imposto de renda; e sua produção é meramente primária, logo, não agregando o valor atribuído a um produto industrializado, então, o que recebe é apenas aquilo que a divisão do bolo lhe confere. Além disso, a característica em vários dos municípios citados, referente ao gasto desse custeio e pagamento de pessoal, obedece a lógica da delinquência das folhas de pagamento a funcionários fantasmas, engordando o patrimônio de gestores corruptos; e a "fabricação" de custeios mil, também obedecendo a mesma lógica da pilhagem do dinheiro público, daí verificarmos a proliferação de cidades à míngua e alcaides sem problemas financeiros.
Segundo, parece que a referida reportagem lamenta o fato do repasse do FPM obedecer a trâmites que  justifiquem o pagamento, enquanto o Bolsa-Família cai direto na conta do beneficiário. Ainda bem que é assim. Já pensou se o dinheiro destinado ao BF fosse para a conta da prefeitura, quantos "pobres" seriam inventados para drenar esses recursos às contas desses prefeitos marotos? Exatamente como acontece com o dinheiro do FPM, sistematicamente dilapidados no pagamento de centenas de funcionários fantasmas e serviços fictícios, tudo em nome da ladroagem que se acha normal e aqui e ali é incentivado por vias tortuosas.

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