No acordo CARACU, entre PMDB(CARA) e PT(...), firmado em 2010 para a renovação de 2/3 da bancada paraense no Senado Federal, ficou estabelecido que o PT lançaria apenas um candidato e trabalharia em parceria com o pemedebista Jader Barbalho. Àquela altura, entretanto, o coronel do PMDB já estava muito mais próximo dos tucanos do que dos petistas, resultando disso, até por atração fatal, não confundir com amor à primeira vista, a dobradinha Jader/Flexa, como se sabe a grande vitoriosa e consolidada a partir da intervenção do então presidente do STF César Peluso, o que não vem ao caso agora.
A julgar pelo noticiário da mídia barbálhica, as nuvens estão novamente mudando freneticamente de formato, chegando a por em risco o CARACU II, que pretende eleger Barbalho II ao governo do estado, com o aval petista, aqui e alhures, constando desssa chapa o nome de Paulo Rocha, mais uma vez, ao Senado. Ontem, por exemplo, o Repórter Diário saiu em defesa da "candidatura natural" de Mário Couto, cutucando uma provável traição a ela, orquestrada por Simão Lorota, que plantou seu preferido ao cargo, o escravocrata Sidney Rosa, na sua base fisiológica que atende pela alcunha de PSB e colocando à disposição dele uma bolada de R$350 milhões, especificamente em um programa intitulado "Municípios Verdes" que, pelo especulado ao que se presta, deveria mais apropriadamente ser chamado de "Verdinhas".
Curioso que, há poucos meses, Couto fazia da tribuna do Senado discursos furibundos chamando o Jader Filho de ladrão, clara alusão ao pai, um artifício regimental que visava impedir o direito de réplica, mas que elevou a temperatura da refrega ao estado de ebulição, fazendo com que o PMDB desse o troco com uma CPI do DETRAN, este um feudo político e argentário de Couto, a fim de apurar a remuneração dos jogadores do clube de Couto, através das esposas dos seus jogadores, colocadas estrategicamente como diretoras do orgão em Salinas, município sede do referido clube.
Couto cessou com os ataques, o relatório da CPI jura que as esposas dos atletas concorrerão ao prêmio de operárias-padrão e agora o jornal do coronel sai em defesa da "candidatura natural" do senador/contraventor. No outro extremo, O Liberal, porta-voz de Couto, saiu com uma manchete esculachando Zenaldo e seu calcanhar de Aquiles, a agora rebatizada SEMOB. Motivo: Zenaldo seria parceiro de Simão na operação fritura da candidatura do dono da lavanderia Santa Cruz de Cuiarana.
Resta gritar. Te cuida, Paulo Rocha!


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