Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A chantagem pemedebista(mais uma) e o palpite infeliz que a Folha atribui a Lula.

Edição/247 Fotos: Ag. Brasil | Reuters | Divulgação | Ag. Senado:
247 – Com uma iniciativa polêmica na mão, o PMDB parece ter conseguido acender um sinal de alerta dentro do Palácio do Planalto. No Senado, o presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já tem tudo pronto para submeter ao plenário, no mês de dezembro, o projeto de lei que torna o Banco Central um órgão autônomo em relação a Ministério da Fazenda e a Presidência da República.

"Tem assuntos que se a gente combina com quem é contra não andam", disse Renan, na manhã de ontem. O projeto estabelece mandato de seis anos para o presidente e os diretores do BC, com direito a recondução. Renan parece disposto a liderar a construção do que tem chamado de "agenda da confiança" – mesmo que o jogo nem sempre seja combinado com o Palácio do Planalto, que já se manifestou contra a autonomia formal do Banco Central.

Nesta quarta-feira, no entanto, uma nota publicada no Painel, da Folha, informa que essa iniciativa, de conferir independência ao Banco Central, conta com o apoio de Lula. Leia abaixo:

Carta ao mercado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva articula nos bastidores para que o Senado vote o projeto de Francisco Dornelles (PP-RJ) de autonomia do Banco Central. Lula conversou sobre isso ontem com o senador. O petista também falou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) --que, na semana passada, surpreendeu o governo ao defender a proposta. Lula acha que a votação seria uma forma de debelar a desconfiança do mercado em relação ao governo Dilma Rousseff.

No Palácio do Planalto, enxerga-se uma ação para fortalecer aliados peemedebistas, como se a discussão fosse apenas uma moeda de troca. De todo modo, o movimento foi suficiente para mexer com a presidente Dilma Rousseff. Em conversa na segunda-feira 28, ela avisou ao vice-presidente Michel Temer que irá procurar pessoalmente lideranças do partido para manter o PMDB em sua chapa em 2014 – o que significa fortalecer aliados.

Entre os políticos que incluirá em sua agenda de conversas, nas próximas semanas, Dilma teria citado a Temer o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e os senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Vital do Rêgo (PMDB-PB). Nesses Estados, os caciques peemedebistas locais prometem apoio a Dilma, mas há várias pendências. Cabral defende a desistência de Lindbergh Farias (PT-RJ) da corrida ao governo do Rio. Eunício busca apoio do PT na disputa ao governo do Ceará. Vital do Rêgo sonha em ser o novo ministro da Integração Nacional.

2 comentários:

Anônimo disse...

O PT fica tentando dar a volta em todos os aliados. Uma hora eles vão acabar sozinhos! Cabral não devia se envolver com essas pessoas que o dispensaram e não querem o seu bem.

Anônimo disse...

Eita partidinho envolvido com gente que não presta e tudo em nome da tal governabilidade. Não tem como esquecer o adágio: "Quem anda com porcos, farelos come"

Ex petista e sempre socialista!!