Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

As 'lições' de um patife

"A corrupção aprisiona o país na indignidade; acorrenta-nos, de certa forma, à pobreza, na medida em que a política autonomeou-se seara de gente que não poupa o bem público para satisfazer seus projetos de poder ou para, simplesmente, se esconder no tal foro privilegiado."

Não. Essa frase não foi dita, ou escrita, por algum franciscano atormentado com os tempos de vale-tudo que vivemos. Foi dita por um sacripanta, que atende pelo nome de Nélio Palheta, presidente da Funtelpa à época que o Pará era governado pelo médico Almir Gabriel, fundador do PSDB paraense. Ocasião em que foi feita uma das mais abjetas transações de nossa história recente, envolvendo a disponibilidade da res pública ao uso privado à margem de qualquer vestígio de pudor ou respeito ao ordume legal vigente.
Mais precisamente, a Tv Cultura do Pará assinou um contrato(?) com as Organizações Rômulo Maiorana, concessionária da Tv Globo no Pará, disponibilizando as repetidoras da emissora estatal à empresa privada, para que essa transmitisse sua programação, sendo que o estado ainda pagava mensalmente pela bonomia praticada, no melhor estilo "perdoa-me por me traíres" rodrigueano.

E isso durou o tempo em que os tucanos governaram o estado ininterruptamente, até que a governadora petista Ana Júlia assumiu o comando do estado e promoveu o distrato dessa depravação.

Infelizmente, o patife que deixou a poeira passar e agora dá lições de moral, como a registrada acima, o faz sentado em uma confortável poltrona de um escritório, quando seu local de trabalho deveria ser uma cela de presídio, não fosse a indulgência da justiça paraense, que até hoje não tomou providência alguma em relação ao escabroso esbulho do dinheiro público, ratifique-se, contando com a depravada cumplicidade desse neo honesto. Por isso, salafrários desse calibre ainda se auto investem das condições que de fato não têm para dar lições de conduta, quando fizeram da delinquência e o uso orgiástico da coisa pública marca registrada de suas passagens pela administração pública. Credo!

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