Sujos, fisiológicos e malvados.

Está cada vez mais cristalino que a fusão PPS/PMN criará um monstro semelhante ao que resultou no PFL saído da costela do partido de sustentação da ditadura, o PDS, que acabou levando Sarney à presidência da República.
No caso presente, depois que o serrista Andrea Matarazzo desistiu da candidatura à presidência do PSDB paulista, acusando o governo Alckmin de usar a máquina para impedir sua vitória, criou-se uma situação de insustentabilidade para que o grupo do "Vampiro Anêmico" permaneça na legenda tucana.
E, dependendo daquilo que arregimente para essa nova legenda, é provável até que José Serra dispute a eleição presidencial pela terceira vez, afinal, só com a fusão, o salafrário Freire já calculava ser possível cooptar parlamentares do DEM e do PSD e assim fazendo sua bancada chegar a 30 deputados. Hoje, juntos, PPS e PMN somam apenas 13 parlamentares. Esses trinta projetados, mais os serristas espalhados avulsamente por outras legendas, no entanto, predominantemente tucanos, tem tudo para levar essa nova legenda a ser a terceira mais numerosa da Câmara Federal. E ainda com a possibilidade até de assento no Senado Federal, já que o senador paulista Aloisio Nunes Ferreira é serrista.
É o mais vil fisiologismo da política tupiniquim sendo exercitado freneticamente, com o beneplácito das gangues midiáticas coniventes. Nesse caso tudo perdoando por tratar-se de ardil que tenciona interromper o ciclo petista, que governa exitosamente o país desde 2003.