Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Quem vai pagar pela canalhice dos 'fora-da-lei' midiáticos?




Numa notinha de 2.158 toques, a Folha noticiou sábado [6/4] que a ex-ministra Erenice Guerra foi inocentada no inquérito que apurou seu envolvimento num suposto esquema de tráfico da influência na Casa Civil. O caso foi arquivado pela Justiça Federal por absoluta falta de provas e a sentença do juiz Vallisney de Souza Oliveira teve o apoio do Ministério Público e a PF, que acompanharam o processo aberto há um ano e sete meses. Em síntese: tratou-se de mais um assassinato de reputação patrocinado pela mídia!


A própria Folha confirma seu ato irresponsável e criminoso. “Erenice perdeu o cargo de ministra da Casa Civil em 2010, em meio à disputa presidencial. A queda ocorreu no dia em que a Folha revelou que ela recebeu um empresário e o orientou a contratar a consultoria de seu filho para conseguir um empréstimo no BNDES”. O tal “empresário” era Rubnei Quícoli, um notório vigarista que o jornal utilizou como fonte de suas acusações levianas para fabricar um mais um escândalo político.


As razões políticas do escândalo fabricado


O escândalo não teve apenas razões comerciais, não visou aumentar as vendas com base em matérias sensacionalistas. Ele teve conotação política. Visou interferir diretamente nas eleições presidenciais de 2010. Erenice era considerada o braço direito da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ocupou a pasta quando esta deixou o posto para disputar a sucessão. A mesma Folha se jacta, na maior caradura, que “o escândalo tirou votos de Dilma e acabou contribuindo para levar a eleição ao segundo turno”.


Além da Folha, a revista Veja fez da denúncia leviana uma corrosiva peça de campanha eleitoral. Num gesto criminoso, ela obrou a capa terrorista com o título “Caraca, que dinheiro é esse”. A “reporcagem” dizia que pacotes de até R$200 mil teriam sido entregues no interior da Casa Civil, então comandada por Erenice Guerra. Tudo a partir de denúncias em off, de fontes anônimas. A revista não apresentou qualquer prova concreta e, na sequência, também se gabou da degola da ex-ministra. Um crime!


Agora, Erenice foi inocentada pela Justiça. E como ficam os assassinos de reputações da Folha e da Veja?
(Blog do Miro/via A Justiceira de Esquerda)

2 comentários:

Anônimo disse...

Deveria exigir via justiça que essas empresas alem de pagarem um valor justo pelos danos morais causados a sua imagem, deveriam abrir espaço para retratação

Henrique disse...

ASSASSINATO DE CARÁTER
Para lembrar: a Lei da Imprensa vigorava quando Paulo Francis caluniou diretores da Petrobras. Mas estes, sabendo o quanto ela era inoperante, foram processar Francis na justiça americana, uma vez que ele fizera as acusações em solo dos Estados Unidos. Francis ficou desesperado ao lidar com uma justiça que exigia provas para assassinato de caráter, e que cobrava pesado pela ausência delas. Morreu disso, segundo os amigos.
...
A DITABRANDA E O COITO DE BANDIDOS farão o que agora?

O ministro paulo subserviente bernardo ainda não tem motivos CONSTITUCIONAIS para iniciar a REGULAMENTAÇÃO DA LEI DE IMPRENSA?

A quem interessa o JORNALISMO DECLARATÓRIO DA DITABRANDA E COITO DE BANDIDOS?

Afinal, para os 'experts do BOM DIREITO, isto foi ou não foi ASSASSINATO DE CARÁTER?