247 – O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) tem dito que o apoio do também tucano José Serra à sua candidatura à presidência de 2014 é uma questão de tempo. "Teremos o apoio de [José] Serra no momento oportuno". Nos últimos dias, ele intensificou os encontros com o ex-prefeito de SP e com o governador Geraldo Alckmin, que foi designado peplo ex-presidente FHC a pacificar a relação dos dois.
"Serra, temos algo que nos une: o espírito público e o objetivo de tirar o PT do governo", disse o senador em um encontro. "Não quero você como aliado, quero você como protagonista."
Mas, apesar dos recentes afagos, o tucano não parece disposto a esquecer mágoas do passado – que vão muito além da disputa pela preferência do PSDB. Segundo Mônica Bergamo, da Folha, Serra acha que Aécio está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados.O livro revela o papel de Verônica na montagem de fundos de investimento relacionados à privatização.
Em reportagem publicada ontem pelo 247 (leia mais aqui), foi a noticiada a compra de 20% da sorveteria Diletto por R$ 100 milhões pelo fundo Innova, que tem como sócios a filha de Serra e o bilionário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, que foi beneficiado, no governo FHC, pela aprovação da fusão entre Brahma e Antarctica. Como a Diletto, uma empresa com receitas anuais de apenas R$ 30 milhões, foi avaliada em R$ 500 milhões pelo Innova, diversos leitores que postaram comentários no artigo levantaram a hipótese de que a aquisição poderia estar, na verdade, representando a internalização de recursos da chamada "privataria".
Leia, abaixo, as notas de Monica Bergamo:
FAMÍLIA
José Serra afasta qualquer possibilidade de se reconciliar pessoalmente com Aécio Neves, embora militem no PSDB. O ex-governador de São Paulo acha que o mineiro está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados. Não perdoa.
FAMÍLIA 2
O autor, Amaury Ribeiro Jr., diz em um dos capítulos do livro que foi escalado por um jornal de Minas, ligado a Aécio, para levantar informações sobre arapongas que Serra teria supostamente colocado no encalço do mineiro. A partir daí, começou a pesquisar os negócios da família do paulista. Diz, no entanto, que fez isso por conta própria, "usando da liberdade conferida aos repórteres especiais" da publicação em que trabalhava.
"Serra, temos algo que nos une: o espírito público e o objetivo de tirar o PT do governo", disse o senador em um encontro. "Não quero você como aliado, quero você como protagonista."
Mas, apesar dos recentes afagos, o tucano não parece disposto a esquecer mágoas do passado – que vão muito além da disputa pela preferência do PSDB. Segundo Mônica Bergamo, da Folha, Serra acha que Aécio está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados.O livro revela o papel de Verônica na montagem de fundos de investimento relacionados à privatização.
Em reportagem publicada ontem pelo 247 (leia mais aqui), foi a noticiada a compra de 20% da sorveteria Diletto por R$ 100 milhões pelo fundo Innova, que tem como sócios a filha de Serra e o bilionário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, que foi beneficiado, no governo FHC, pela aprovação da fusão entre Brahma e Antarctica. Como a Diletto, uma empresa com receitas anuais de apenas R$ 30 milhões, foi avaliada em R$ 500 milhões pelo Innova, diversos leitores que postaram comentários no artigo levantaram a hipótese de que a aquisição poderia estar, na verdade, representando a internalização de recursos da chamada "privataria".
Leia, abaixo, as notas de Monica Bergamo:
FAMÍLIA
José Serra afasta qualquer possibilidade de se reconciliar pessoalmente com Aécio Neves, embora militem no PSDB. O ex-governador de São Paulo acha que o mineiro está por trás do livro "A Privataria Tucana", de 2011, em que negócios de sua filha, Veronica, foram esquadrinhados. Não perdoa.
FAMÍLIA 2
O autor, Amaury Ribeiro Jr., diz em um dos capítulos do livro que foi escalado por um jornal de Minas, ligado a Aécio, para levantar informações sobre arapongas que Serra teria supostamente colocado no encalço do mineiro. A partir daí, começou a pesquisar os negócios da família do paulista. Diz, no entanto, que fez isso por conta própria, "usando da liberdade conferida aos repórteres especiais" da publicação em que trabalhava.
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