Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tiro no pé

Pelo caminhar do ardil midiático, Aébrio Never é carta quase fora do baralho da sucessão presidencial. Não adianta juras de amor a FHC e seu legado(risos), não adianta qualquer manifestaçãopública da devoção ao credo neoliberal e muito menos a pose do bom moço que promete guardar distância da "mamadeira noturna". Nada disso convence os 'Judith Boys and Girls' de sua competitividade, de resto bastante vulnerável à simples exposição de um vídeo de alguns segundos.
Assim, a nova tática impõe o lançamento de várias candidaturas, quantas mais melhor, de Marina Silva a Cristovam Buarque; de Aébrio a Eduardo Campos; e, pasmem, passando pela volta da turma da Casa da Dinda, sem medo da repetição da farsa em forma de tragédia, tudo a fim de equilibrar o jogo e, na perspectiva da garantia de um segundo turno, as deseperadas gangues midiáticas terem a opção de escolher aquela que julguem mais apta a quebrar a hegemonia petista de 12 anos.
Infelizmente, para eles, é pouco provável que essa tática dê o resultado esperado, correndo até o risco de representar um tiro no pé do tucanato, na medida em que as candidaturas postas têm mais possibilidades de dividir os já parcos votos da "oposiçao fraquinha", sendo quase insignificante o percentual que subtrairãodo governo, este, então, pode acabar sendo o grande beneficiário da tal pulverização. Depois, alguns dos derrotados voltam aninhar-se nos braços nos aconchegantes braços governistas, fortalecendo-o ainda mais e praticamente garantindo uns oito anos de domínio petista, além dos 12 atuais, dada a insignificância da oposição que sairá das urnas. Por isso dizem que o apressado come cru.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por essas e outras Paulo Francis escreveu em 1988: "Fernando, me dizem, quer até ser presidente. É bonito e simpático. Sempre o achei uma versão revista e melhorada de Francisco Alves, o " cantor das multidões." Mas ser presidente ? Do Brasil ? Nem dado."