O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas
(FGV), ficou em 0,55% na segunda prévia de fevereiro. A taxa é 0,33
ponto percentual menor do que a registrada na última apuração e foi
influenciada, principalmente, pelo grupo habitação (de -0,59% para
-1,25%).
A queda nesse grupo reflete a diminuição do valor cobrado na tarifa
de energia elétrica nas residências (-9% para -13,39%). Também houve
recuo em vestuário (de 0,06% para -0,03%), puxado pelo valor dos
calçados (de 0,15% para -0,03%).
Dos oito grupos pesquisados, dois apresentaram redução, três tiveram
decréscimos, um manteve-se estável e dois indicaram alta. No grupo
alimentação a taxa passou de 2,2% para 1,86% com destaque para a
diminuição no ritmo de alta das hortaliças e legumes (de 21,41% para
17,17%).
Em saúde e cuidados pessoais, a alta de 0,37% é a mesma registrada
na última pesquisa, consequência da oscilação em baixa dos artigos de
higiene e cuidados pessoal (de -0,3% para -0,13%) e do aumento em
velocidade mais baixa no segmento hospitais e laboratórios (de 1,4% para
0,28%).
Em educação, leitura e recreação (de 2,98% para 1,97%), o decréscimo
está associado aos cursos formais (5,68% para 3,25%). No grupo despesas
diversas (de 4,1% para 2,84%) houve acomodação dos preços dos
cigarros (de 8,51% para 5,51%).
Já no grupo transportes ocorreu elevação (de 0,52% para 0,7%)
provocada pelo reajuste no valor da gasolina (de 1,23% para 2,34%). O
mesmo movimento foi constatado em comunicação (de 0% para 0,1%). Neste
caso, a ligeira alta foi causada pela correção na tarifa de telefone
residencial (0% para 0,32%).
Os maiores impactos inflacionários foram provocados pelo tomate (de
39,44% para 30,5%); refeições em bares e restaurantes (de 1,09% para
1,5%); cigarros (de 8,51% para 5,51%); gasolina (de 1,23% para 2,34%) e
empregada doméstica mensalista (de 1,96% 1,84%).
(Agência Brasil)
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