Não há o menor sentido a defesa que integrantes do SINTEPP fazem dos servidores temporários nomeados por Helder, e agora exonerados pelo ex-assaltante dos cofres da Alepa, Manoel Pioneiro, engrossando o alarmismo barbálhico de que isso inviabilizará serviços essenciais. Principalmente, no caso da educação, que se encontra de férias, é óbvio que Pioneiro substituirá os nomeados pelo governo anterior pelos apaniguados do novo prefeito.
Melhor fariam as lideranças dos trabalhadores em educação se defendessem critérios mais transparentes na escolha dos ocupantes desses cargos, com a formação de cadastros de reserva para substituir aqueles que são titulares dos cargos por investidura após aprovação em concurso público. Admitindo-se a impossibilidade da realização de um novo concurso para suprir a vacância de quem entrou de férias, licença-maternidade ou qualquer outro impedimento dessa natureza, então, que se fizesse o tal cadastro, com validade de dois anos, prorrogável por igual período, procedendo-se a substituição quase que automaticamente e sem maiores lacunas na continuidade do ano letivo.
O que não se pode é tomar partido do seis, na vã tentativa de mostra que este é melhor do que meia dúzia, pois isso significa defender que alguns fisiológicos são mais legítimos que outros e, assim, darmos uma ajudazinha para manter ad eternum essa nefasta e vetusta prática no serviço público, como se a estivéssemos combatendo. Infantilidade tem limites.
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