O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou, na noite
desta terça-feira, a aprovação pelo Congresso de acordo que põe fim à
ameaça do abismo fiscal, mas ressaltou que a lei é “apenas um passo em
meio ao esforço mais amplo” para lidar com questões fundamentais do
país, como o déficit e o endividamento público.
Obama disse que “por falta de tempo” não foi possível aprovar um
acordo mais abrangente. Ele agradeceu aos líderes dos partidos Democrata
e Republicano pela aprovação do acordo no Senado e na Câmara dos
Representantes.
“Esta lei é apenas um passo em um esforço mais amplo para fortalecer a
nossa economia e ampliar as oportunidades para todos. O fato é que o
déficit ainda é muito alto e estamos investindo ainda muito pouco no que
é necessário para que a economia cresça tão rápido quanto deveria”,
disse Obama.
De acordo com a Secretaria do Tesouro, os Estados Unidos atingiram
seu limite de endividamento na segunda-feira e foram adotadas medidas
especiais para evitar que o país fique insolvente até que o teto da
dívida possa ser elevado. Apesar do agradecimento direto aos
republicanos pela aprovação do acordo para superar o abismo fiscal,
Obama fez um alerta sobre o risco de disputas partidárias desgastantes
em matérias de finanças públicas.
“Podemos negociar sobre muitas coisas, mas não podemos deixar de
pagar as contas que já acumulamos”, disse Obama, em pronunciamento após a
aprovação da lei pela Câmara dos Representantes. “O processo atribulado
das últimas semanas trouxe incerteza aos negócios e deixou os
consumidores menos confiantes.”
“Se o Congresso se recusar a dar ao governo dos Estados Unidos a
capacidade de pagar as suas contas em dia, as consequências para a
economia global seriam catastróficas – muito piores do que o impacto do
abismo fiscal”, alertou Obama, parecendo antecipar os desafios políticos
à frente, relacionados à elevação do teto do endividamento. “As pessoas
se lembram de 2011, a última vez em que houve essa ameaça e a
recuperação econômica foi colocada em risco”, observou o presidente.
“Não podemos voltar a esse caminho”, acrescentou.
“O acordo de hoje transforma em lei um princípio que permanecerá em
vigor enquanto eu for presidente: o déficit precisa ser reduzido de
forma balanceada e todos devem contribuir de forma justa; é como a
economia funciona melhor, é como cresceremos”, afirmou.
(Valor Econômico, com agências internacionais)
Um comentário:
Seu na Ilharga, o Zenaldo começou sua gestão já fazendo marketing, com a tV Liberal e o saco do Rominho ao lado. O cara vai vestido para as baixadas pra fazer a limpeza dos canais, coisa que até o ladrão do Dudu fez no primeiro dia de governo, e ganha manchete do jornal Liberal da TV, com direito a entrevista e imagens dos canais fétidos. Égua, se continuar assim, amanhã se o Zenaldo der um peido ou um arroto lá estará a TV e o jornal Liberal para fazer a "cobertura", movida a milhões de motivos. Começou mal o governo do PSDB.
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