Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As sucessivas tungas salariais

Ainda regurgitando a obrigação de pagar o Piso Nacional Salarial dos professores, Simão Lorota segue inventando ardis para tirar com a outra mão aquilo que o clamor nacional o obrigou a dar com uma.
Depois da subtração de parte da gratificação do Fundeb, da retirada de parte das horas/aula e outros movimentos deletérios na direção do arrocho, para o ano letivo próximo(ainda em 2013)  a Seduc planeja instituir uma monstruosa sistemática que, caso vingue, poderá muito bem chamar-se "Regime Relógio". Consiste em considerar a turma quando esta contar com o mínimo de 30 alunos, qualquer número abaixo, significa que essa turma não contará para a remuneração. Por exemplo, se um professor for responsável por seis turmas e, dessas, quatro têm mais de trinta alunos e duas abaixo desse número, então, a remuneração desse professor dar-se-á levando conta apenas as quatro turmas, ou seja, haverá ainda mais redução do número de horas/aula, ainda que o infeliz professor passe um ano ministrando aulas, realizando trabalhos de classe, formulando e passando provas, enfim, cumprindo a sua tarefa educacional de forma plena, nada disso importa para sua remuneração, se essa classe comportar 29 alunos.
Vejamos como reagirá o SINTEPP ante a adoção desse regime de capatazia, provavelmente assimilado da 'tchurma' da FAEPA e adaptado a educação como se planejamento pedagógico fosse. Credo!

7 comentários:

Anônimo disse...

Creio que a proposta é não formar turmas com menos de 30 alunos, e consequetemente não haverá lotação de professor. Pois lotar e não pagar, já seria regime de escravidão!

Anônimo disse...

Creio que a proposta é não formar turmas com menos de 30 alunos, e consequetemente não haverá lotação de professor. Pois lotar e não pagar, já seria regime de escravidão!

Na Ilharga disse...

Para além de crenças, há a possibilidade das turmas serem formadas com o tempo. Enquanto não atingirem 30 alunos, os professores não recebem a parte do salário que lhes cabe, referente àquela turma. É escravidão? E daí? Para Simão Lorota, isto não vem ao caso.

Anônimo disse...

Perda de carga horária isso sim vai ocorrer, agora Professor trabalhar sem receber conscientemente, como você disse, é jumentice! O triste disso tudo, é a constatação de que muitos mestres votaram no Lorota, mesmo já tendo provado desse remédio amargo.

Na Ilharga disse...

Devolvo-lhe generosamente a 'jumentice', pois sei o quanto ela lhe está fazendo falta.

Anônimo disse...

A jumentice não era aplicada a sua pessoa, mas aos professores que aceitassem tal escravidão travestida de missão,contudo diante do seu coice e teimosia tá aceita a carapuça! Égua!

Na Ilharga disse...

Então perdoe o espírito indevidamente armado deste que escreve e deixe a jumentice comigo, para que que seja melhor adestrada evitando-se assim respostas açodadas e indevidas.