Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

As águas turvas de Barbalho

É inegável que o 'coronel' Barbalho continua raciocinando pelo orgão mais sensível de seu organismo: o bolso. Oportunisticamente, ignorou todos os fatos que levaram o Ministério do Planejamento a retirar do PAC II o derrocamento do Pedral de São Lourenço e desceu de para-quedas como defensor da dita obra, como se não houvesse antecedentes que justificassem tal retirada.
Não por acaso, a direção do DNIT, responsável pelo primeiro estudo que orçou a referida obra em mais de R$500 milhões e foi o passo inicial para sua retirada da programação do governo federal, foi indicação justamente dele, Jader Barbalho. Evidentemente, não se está responsabilizando o senador pemedebista pelo maroto "estudo", porém, é inegável que o mesmo tem griffe bastante conhecida.
Outra coisa que não pode passar despercebida nesse súbito acesso de desenvolvimentismo barbálhico é o fato de, quando foi governador pela segunda vez, Jader foi o campeão em AROs, antecipação de receita orçamentária, recebendo antecipadamente inúmeros créditos tributários da Vale do Rio Doce a ponto de comprometer as finanças do estado, segundo denunciou seu sucessor. Isso tudo acompanhado da indiferença pela agregação de valor ao nosso minério, já aquela altura considerado, em vários estudos feitos à época, fundamental para nos livrar da condição colonial de mero exportador de matéria-prima. Mesmo no caso da instalação da ALPA, em Marabá, desconhece-se qualquer manifestação favorável do deputado federal e (eterno)presidente do PMDB paraense em favor do tal empreendimento.
É nesse sentido que se deve ter um pé atrás, no que toca o empenho em defesa dos interesses de nossa economia. Principalmente porque fica escancaradamente evidente que essa encenada defesa não questiona em momento algum que papel cabe à Vale nesse processo. Dá apenas sinais de que recorrerá ao surrado bairrismo para, na falta de argumentação mais consistente, reduzir tudo à uma vaga e inexata discriminação, cujo resultado não resolverá nossos problemas estruturais, apenas corre o risco de transformar atitudes farsescas como essa em heroismo. Deplorável!  

Um comentário:

Anônimo disse...

Jornalista Jorge,
Enquanto os ladrões fazem a festa o prof. Marcos Klautau, exeimplo de dignidade e honestidade, como poucos sen ensontra passa fome e morrre um pouco cada dia que passa perseguido pelo senador ex-presidiario flexa ribeiro para não ter empregos.ô terra de injustiças e safadezas. até quando isso vai comtinuar???????????????