“É um estímulo para
a economia. E é talvez a política pública que atinge o maior
número de pessoas, um instrumento que ajuda na distribuição de
renda”, afirma o economista. Ele lembra que há no país
aproximadamente 45,5 milhões de pessoas que têm, em alguma medida,
o salário mínimo como referência de seus rendimentos. A soma
inclui aposentados, empregados, trabalhadores por conta própria e
trabalhadores domésticos.
Silvestre enfatiza a
importância de existir uma política de reajustes para o salário
mínimo. “Você pode até discutir a questão do critério, mas o
fato de ter uma regra clara não deixa à mercê do governo que entra
ou sai”, comenta. Ele também desconsidera a tese dos críticos
dessa política, de que os aumentos reais “quebrariam” a
Previdência ou aumentariam a informalidade no mercado de trabalho.
“A história tem mostrado o contrário”, diz o economista.
(Rede Brasil Atual)
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