Esse affair entre governo e tucanos, os últimos contrários à renovação antecipada das concessões para distribuição de energia elétrica em termos mais vantajosos para os consumidores, enquanto eles defendem escancaradamente os interesses das concessionárias, lembra o período da escolha das sedes para a Copa do Mundo de 2014, quando essa tucanalha paraense trabalhou contra a candidatura de Belém, avaliando que a escolha da capital paraense favoreceria politicamente a governadora Ana Júlia. O amor do povo paraense pelo futebol, bem como a decência e o respeito que devem ter políticos a esse amor foi mandado pra tonga da mironga do kabuletê pelos tucanos, que resolveram priorizar seus interesses eleitoreiros.
Nesse momento, em que a CBF bate cabeça para achar uma utilidade pós-copa para os estádios de Manaus, Cuiabá e Brasília vale a pena dar uma olhada em uma nota da coluna de hoje do jornalista Renato Maurício Prado, aqui transcrita no caderno BOLA, do Diário do Pará, intitulada "Confissão de CULPA". Diz a nota..."O caso dos estádios de Manaus, Brasília e Cuiabá(cidades sem nenhuma expressão futebolística) é exemplar. No pior sentido. Querer que seus elefantes brancos passem a sediar jogos de times de fora no Brasileirão é uma solução quase tão escalafobética quanto a escolha destes locais para sedes do Mundial e de novas e caríssimas arenas esportivas."
No entanto, graças à proximidade entre José Serra, Daniel Dantas e Ricardo Teixeira a decisão foi politiqueira por pedido dos tucanos paraenses, pela antipatia que Dantas sente por Ana Júlia, que o convocou para depor na CPI dos Correios e principalmente porque o Comitê Organizador da Copa era composto por parentes dos três senhores retrocitados. Só podia dar nisso: manobras sórdidas, desrespeito à mais apaixonada torcida da Região Norte e prejuízo aos cofres públicos. Lamentável!
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