Depois que a memória do país foi refrescada, a respeito da autenticidade da Lista de Furnas, que desnuda a ladroagem politiqueira de notórios e contumazes assaltantes dos cofres públicos, como FHC, José Serra, Aécio 'Canabrava' Neves, Geraldo Alckmin, Alberto Goldman, entre outros, volta a ganhar força a abertura da CPI da Privataria, para o ano que vem.
Além disso, seria o contraponto das forças progressistas que governam o país há dez anos, contra a onda de denuncismo da direita oposicionista, fazendo vir à tona aquele que é considerado no livro do jornalista Amaury Ribeiro jr. o maior assalto já praticado contra os cofres públicos, no Brasil, a quando da venda de empresas estatais ao investidor privado.
Depois do recuo petista na CPMI do Cachoeira/Veja Bandida/Perillo/Gurgel, quando o relatório do deputado Odair Cunha foi auto mutilado para passar a mão na cabeça de delinquentes, a oposição sentiu-se fortalecida e resolveu fazer contra Lula uma ofensiva semelhante à feita em 2005. Ainda mais motivado pelos desdobramentos da operação Porto Seguro, assim como o depoimento 'tábua de pirulito' do sacripanta Marcos Valério.
Com ou sem gripe, isto é, independente do que venha decidir o STF sobre os mandatos dos deputados condenados na AP 470, bem como a reação da presidência da Câmara Federal, a instalação dessa CPI é fundamental para o país na medida em que dará conhecimento à nação brasileira de documentos que desnudam a ladroagem desenfreada que foi a venda do patrimônio do povo brasileiro, documentação essa que só permanece inédita graças a cumplicidade criminosa dos grandes meios de comunicação do país, que optaram por chafurdar na lama dessa bandidagem sob o degenerado mantra de que aquilo que ocultamos não existiu, daí notórios bandidos, como o salafrário Roberto Freire, encenarem ar de indignação, quando fazem parte de perigosa quadrilha de assaltantes.
Nem que seja como seu último ato à frente daquele Poder, tem o deputado Marco Maia o dever moral e político de instalar a referida investigação.
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