As 300 mulheres do MST que ocupavam a Fazenda Santo Henrique,
da empresa sucocítrico Cutrale, no município de Borebi, trancaram por
alguns instantes a Rodovia Presidente Castelo Branco (SP - 280), próximo
a Iaras, interior de São Paulo, nesta quarta-feira (13).
Após
receberem a reintegração de posse emitida pelo juiz da 2ª Vara de
Lençóis Paulista no início da manhã desta quarta, as Sem Terra decidiram
seguir lutando.
O trancamento da rodovia teve por objetivo
evidenciar a paralisia da Reforma Agrária no estado de São Paulo, assim
como em todo o país, conforme afirma Kelli Mafort, da direção nacional
do MST.
“A atuação da Cutrale é um exemplo completo do avanço do
agronegócio: concentração de terras, monocultura para exportação, uso
indiscriminado de agrotóxicos, desrespeito às leis trabalhistas e ao
meio ambiente. No entanto, mesmo com a concordância do Incra e da
Justiça Federal em recuperar a área grilada e incluí-la no programa de
Reforma Agrária, nada acontece”, declarou a dirigente.
(Brasil de Fato)
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