Ao procurar um papelucho desacreditado, travestido de jornal, para denunciar que estava sendo vítima de extorsão, por parte do juiz que decretou a indisponibilidade de seus bens, em vez de procurar a justiça e fazer uma denúncia formal, Mário Couto procedeu tal e qual gangsters notórios, como Al Capone, que fez o que pode para subornar "Os Intocáveis", não conseguindo, apelou para a violência.
Recorde-se que o jornal que se prestou ao papel de cúmplice da trama de Couto vem, desde que estourou o escândalo da Assembléia Legislativa, fazendo o papel de centralizar o andamento das denúncias contra Domingos Juvenil, enquanto omitiu sistematicamente as providências contra o tucano, embora ambos, Mário Couto e Domingos Juvenil, sejam acusados de chefiar quadrilhas que operavam de forma semelhante.
De qualquer modo, o caso chegou a um ponto sem volta e precisa ser esclarecido e os responsáveis punidos, afinal, há um senador com seus bens indisponíveis para ressarcir o erário que lesou; e há um juiz, acusado pelo mesmo senador, de extorsão. Assim, tanto a Comissão de Ética do Senado Federal, quanto o Conselho Nacional de Justiça, e de quebra a Corregedoria do TJE, devem investigar o caso e propor punições severas aos culpados, pois trata-se de um caso que iniciou como investigação de desvio de recursos em uma casa legislativa e transformou-se em um enredo típico de filme de gangster.
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