Pressionada pela OAB, Belo Monte contrata Ophir
Consórcio de empreiteiras responsável pela construção da usina fechou contrato em abril deste ano com o escritório de advocacia do presidente da ordem, Ophir Cavalcante, para ajuizar uma ação sobre ilegalidade de greve de trabalhadores; 15 dias antes, o empreendimento havia sido alvo de uma audiência pública na sede da OAB, em BrasíliaEm 2011, Ophir já havia colocado pressão sobre as obras, ao defender que elas fossem paralisadas até cumprir "as condicionantes" para a execução do projeto. Quinze dias depois da audiência pública de Brasília, ocorrida em 9 de abril, o presidente da ordem passou a ser prestador de serviços do empreendimento que atacou.
O valor do contrato não foi divulgado e Ophir defende sua legalidade. Segundo ele, a decisão da ordem de discutir as obras "nada tem a ver" com o contrato fechado entre seu escritório de advocacia e o consórcio. "Nunca confundi as questões profissionais do escritório com a atuação na ordem", defendeu, segundo a Folha de S.Paulo.
Apesar de não haver impedimento legal para a contratação, um ex-presidente da OAB ouvido pelo jornal, não identificado, criticou a negociação. Segundo ele, é como se um procurador da República fosse contratado por um investigado de uma acusação da qual ele é responsável.
3 comentários:
AQUELA VEHA MANIA DE CRIAR DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES.COISA TÍPICA DE MAFIOSOS.
É o mesmo que botar a raposa para tomar conta do galinheiro. Farsantes!
esse tal de ofirzinho é cínico, de mau caráter, desonesto e safado.
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