A dura realidade sobrepondo-se à 'sensação de insegurança'

Depois de sucessivas "quedas" virtuais nos índices de criminalidade apresentados pela SEGUP, desmentindo a realidade vivenciada no dia-a-dia por uma população horrorizada, finalmente a estatística oficial rende-se à dura realidade e admite que o Iraque é aqui, com a ocorrrência de alarmantes 1.875 homicídios ocorridos no período de oito meses, além de 81 casos de latrocínio(roubo seguido de morte), infelizmente, dados que revelam ter sido essa política pública tratada pelo atual governo com a impiedade característica aos perversos que, entre outras mazelas, transferiram grandes contingentes da segurança pública à segurança privada de figurões ligados ao governo tucano, conforme  constatou-se nas últimas eleições.
O diagnóstico que explica a situação ter chegado aonde chegou é simples, embora as solução não sejam tão simples, e foi claramente exposto pelo presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos(SPDDH), o advogado Marco Apolo, ao afirmar que "Tudo está ligado à questão da exclusão social. É uma situação encontrada quando eles não têm acesso à educação e trabalho"(Diário do Pará, hoje).
Tudo a ver com o sucateamento de dois programas importantíssimos criados no governo Ana Júlia, o Navegapará, que conectava jovens de todas as classes sociais ao mundo através da internet, fazendo desses cidadãos; e o Bolsa-Trabalho, cuja qualificação parra o mercado de trabalho abriu perspectiva a milhares de jovens, propiciando que se afastassem das conhecidas situações de risco, passo inicial para o ingresso nessa estatítica macabra. Tudo atirado no lixo em menos de um ano de desgoverno cujas prioridades andam juntas com a exclusão social. Lamentável!