Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A CPMI do Cachoeira precisa peitar os prevaricadores da república!

É preciso que se faça algo para que a Douta Procuradoria Geral da República não seja confundida com um valhacouto de meliantes, cujo envolvimento de seus membros com os mais notórios bandidos deste país enlameia sua reputação e compromete sua credibilidade.
Depois que o senador Collor afirmou peremptoriamente que procuradores vazaram o conteúdo das operações Vega e Monte Carlo para o contraventor ora na cadeia, Carlos Cachoeira, depois que o atual procurador chefe foi acusado de sentar em cima do processo chamado 'mensalão' do DEM e tentar ocultar as denúncias contra Demóstenes Torres, eis que agora vem à tona que o antecessor de Gurgel, Antônio Fernando de Souza, teria ocultado da justiça denúncia feita por Marcos Valério contra 79 nomes, ligados ao ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, que teriam sido beneficiados indevidamente com dinheiro público para suas respectivas campanha eleitorais, em 1998.
Nesse sentido, não seria nada demais que o relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha, inserisse em seu relatório esses aspectos pertinentes ao envolvimento acintoso e criminoso de membros da PGR com a bandidagem em cascata, denunciando todos aqueles que prevaricaram e conspurcaram suas funções públicas, exigindo-se da justiça o mesmo rigor com que vem julgando os envolvidos na AP Nº470. Sem enrolações e sem diversionismos que garantem a impunidade de figuras que sempre trataram a política como 'negócios de famiglias'. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Postado no Onipresente:

quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Elite brasileira começa a descobrir quem é Joaquim Barbosa

Escondida, no fim da coluna da jornalista Dora Kramer, no jornal Estado de São Paulo, está a informação mais importante do dia. "O sucesso de Joaquim Barbosa ameaça criar pernas e levar o relator a perder a cabeça. O sentido da moderação é útil ao julgamento em curso e indispensável ao bom andamento dos trabalhos do Supremo que daqui a 15 dias ele presidirá".


No caso de Joaquim Barbosa, o "sucesso", ainda que na mídia, e não no meio jurídico, já lhe subiu à cabeça. O ministro que distribui autógrafos já foi tratado por uma revista semanal como "o menino pobre que mudou o Brasil" e nada parece ser capaz de lhe dar um pingo de prudência ou humildade. Ontem, no intervalo de mais uma sessão acalorada no Supremo Tribunal Federal, em que Joaquim Barbosa debochou de seus pares, apostando nos aplausos da suposta opinião pública, Marco Aurélio Mello fez um desabafo. "A viagem à Alemanha não fez bem a ele", afirmou. "Não estamos aqui para ser vaquinhas de presépio do relator e dizermos amém, amém, amém".

Barbosa trata com desrespeito todos os membros do colegiado que ousam divergir da sua posição. Se antes a ira era destinada apenas a Ricardo Lewandowski, a quem o ministro já acusou de "advogar para os réus" ou de "transformar réu em anjo", ela agora se volta também contra Marco Aurélio, que teve apenas a "ousadia" de abrir um debate jurídico sobre um tema técnico levantado por um advogado (continuidade delitiva ou concurso material).

Num colegiado, a divergência entre ministros é salutar. Mas encantado com a sua "popularidade", Barbosa tem adotado um viés cada vez mais autoritário, que não chega a ser surpreendente. Numa discussão recente no plenário do tribunal, ele já havia desafiado o ministro Gilmar Mendes a "sair às ruas". Agora, instados por Barbosa, vários ministros se sentem pressionados a seguir o comando "das ruas" e não das leis, salvo raras exceções.

Ocorre que o julgamento da Ação Penal 470 não será o último caso apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. Depois dele, virão outros, em que os réus não serão propriamente adversários políticos dos que se proclamam porta-vozes da opinião pública. Por isso mesmo, Merval Pereira, colunista do Globo, publica um artigo nesta quinta-feira em que ensaia uma crítica à "mão pesada de Barbosa".

Segundo Merval, "na falta de critérios objetivos que norteiam as decisões, é previsível que os advogados de defesa terão muitas razões para apresentar embargos ao seu final, retardando a execução das penas". Antes disso, Barbosa já havia sido criticado por aplicar penas a um réu, valendo-se de uma interpretação equivocada das leis.

Incensado e tratado como herói pelos meios de comunicação no início do julgamento, Joaquim Barbosa começa a perder popularidade. E a dúvida é que impacto isso causará numa personalidade já marcada pelo destempero e pela falta de inteligência emocional, seduzida por aplausos fugazes.


Fonte: Brasil 247