Chega a ser patética a peça publicitária em que Jordy compara-se ao ministro do STF, Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal Nº470, também conhecida como 'mensalão'. Por sinal, a mesma mídia que hoje glorifica Joaquim é a que o chamou de grosseiro e de ter um comportamento incompatível com o cargo que ocupa, quando teve áspera desavença com o também ministro Gilmar Mendes, àquela altura o queridinho dos veículos da nossa mídia.
Portanto, o tal 'heroísmo' é circunstancial e durará o tempo que a mídia dele precisar para montar suas narrativas mitológicas com que fabrica e destrói reputações, conforme seus interesses empresariais, políticos e ideológicos, independente dos fatos ocorridos. E Joaquim será herói ou grosseirão de acordo com o papel que desempenhar nesse enredo.
Quanto a Jordy, é lamentável que tenha transformado o elogiável desempenho que teve como parlamentar, em determinada e delicada missão, em ritual de auto glorificação para angariar votos. De fato, esse comportamento acaba sendo pior do que a obsessão puritana demonstrada na campanha passada, em que o procedimento pretensamente tibetano, pessoal e intransferível criminalizando a política como evento coletivo e glorificando o indivíduo foi o carro-chefe da sua performance. Parece que essa mescla de fundamentalismo religioso misturado ao udenismo direitista, que teima em não morrer, está fazendo mais uma vítima.
Um comentário:
O Jordy, aquele zinho da Joze, não convence ninguém. Quando a Joze apareceu na televisão para "defender" o pai de sue filho, ela estava tão constrangida que nem olhava para a frente. Agora, o Jordy quer a todo custo se comparar ao Joaquim. Só se for na doidice deste, que parece ter o cargo subido em sua cabeça e está desgraçando a ida de muita gente. Ambos piraram de vez. Credo em Cruz
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