
Criação de uma Secretaria de Turismo; assim mesmo, manutenção da Paratur como estrutura governamental, provavelmente como cabide de empregos; um Plano Estadual de Turismo(cadê?) capaz de alavancar o setor no estado e bilhões de reais(cadê?) destinados ao setor.
Após toda essa tonitruante falácia anunciando "novos tempos", nos deparamos com a dura circunstância da realidade: em julho, mês de férias, a taxa de ocupação hoteleira ficou em ridículos 38%, bem abaixo da média mensal, de 68%, conforme divulgou a coluna de Mauro Bonna. Claro que ninguém está a esperar passe de mágica capaz de transformar nossa terra em destino turístico preferencial repentinamente, no entanto, é isso que o discurso ufanista e marqueteiro induz a supor, dada a pompa do tal anúncio.
No entanto, independente de plano, secretaria ou coisa que se assemelhe certo é que, nesses dois anos, nada foi feito na busca de alavancar o turismo em nossa cidade e fazer nosso povo descobrir os encantos de Belém, fora a "balada' noturna, mais isso independe de governo e não traz ninguém de fora.
Até agora, a única medida concreta tomada pelo governo Jatene foi no sentido inverso do incremento ao turismo, com o abandono deliberado daquele terminal hidroviário da Arthur Bernardes, construido por Ana Júlia, talvez a explicação para o anti-gesto, que muito poderia ter contribuido para o incentivo ao uso da hidrovia como meio de locomoção, seguido de ações que incentivassem uma visita às centenas de ilhas de Belém. Mas, ao que parece, isso é exigir demasiado dispêndio de energia dessa troupe elitista que ora nos governa e entende que lazer em julho resume-se a Salinas. O resto é furdunço do populacho. Lamentável!
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