Não é prioridade

Ao que tudo indica, o PT de Belém não foi considerado importante pela sua direção nacional, sendo jogado às feras na disputa por apresentar chapas competitivas à sucessão de D. Costa. Por isso, o maior partido da Câmara Federal disputará praticamente sozinho as eleições, prenunciando-se que terá muitas dificuldades em manter o atual número de vereadores, seis, assim como aumentam as dificuldades na campanha do companheiro Alfredo Costa.
Chama a atenção o distanciamento que legendas, como PCdoB e PSB, guardaram dos petistas indo da indiferença à oposição, ao que parece, premidos por um instinto de sobrevivência meramente fisiológico, que não guardou qualquer coerência com o que se observa nacionalmente. O PCdoB foi ser gauche na vida, seduzido pelo alto índice de intenção de voto do candidato psolista, emprestando o vice à chapa de Edmilson Rodrigues, engrossando o coro de uma esquerda esquizofrênica que dirá ser o governo de Dilma igual ao de FHC, contra os trabalhadores; enquanto o PSB sentou praça nas fileiras do tucanato e engrossará o coro neoliberal contra o modo gastador de administrar do governo federal e enaltecerá a eficiência tucana(ainda que seja na fabricação da miséria). Como dizia aquele personagem do saudoso Henfil, "Tenho que sobreviver, entende?"