Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Reação à farsa


Aquilo que era para ser festa pela conquista do inédito título de campeão paraense, em Cametá, transformou-se em manifestação contra a indecente venda da vaga ao Remo, pelo até então presidente do clube. A força do povo levou o vendilhão à renúncia e a diretoria a lutar pela reconquista da vaga, o que não parece ser muito difícil já que a "tenebrosa transação" foi feita às claras e tem todos os indícios de maracutaia braba.
Não deve, também, ficar sem apuração a denúncia feita por um repórter, dando a conhecimento que o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes, deu sua contribuição ao criminoso arranjo, quando teria ameaçado o Cametá com interdição do Parque do Bacurau, estádio do Cametá, que teria que jogar em outro município o que seria prejuízo certo. Nunes é comparsa de Teixeira e foi um dos que prestou solidariedade pouco antes da queda do ex-capo.
Enfim, é preciso que se reverta essa farsa, pois isso depõe contra o nosso povo e nem a torcida do Clube do Remo está satisfeita com a vil manobra, conforme diversas manifestações em veículos de comunicação. Por sinal, ontem o programa da Rede ESPN, Bate-Bola, já tocou no assunto de forma pouco lisonjeira ao fato. caso se concretize, será o nome do nosso Estado que será manchado, e não dos autores dessa desagradável manobra.

6 comentários:

Cássio de Andrade disse...

O Cametá desistiu da vaga e, legitimamente, o Remo a assumiu. Simples assim. O resto é choro de bicolor incorfomado com a volta do leão ao futebol nacional. A falsa moral é prima-irmã da hipocrisia. Saudações azulinas. Quanto ao cametá, já curtiu seu carnaval...

Na Ilharga disse...

Lamentável esse tipo de raciocínio, meu caro Cássio, mesmo porque não é simples assim. É caso típico de corrupção, em que um comprou e o outro vendeu a vaga em uma competição que não elencava esse critério-de compra e venda- entre os que habilitavam à disputa.
A revolta do povo cametaense lembra mais os cabanos do que qualquer bloco carnavalesco e levou o corrompido à renúncia e o caso está vindo à tona com toda a lama que o cerca, criando um ambiente propício à punição dos atores da maracutaia, por sinal, recorrente em se tratando de Remo, infelizmente, quer queira você ou não.
Em 1971, quando a ARENA resolveu bancar um representante paraense no Campeonato Nacional, o escolhido foi o Remo. Porque era campeão? Não. A campeã de 1970 foi a Tuna e o campeão de 1969 foi o Paissandu.
O Remo foi escolhido por vontade do ministro da previdência, o esbirro Jarbas Passarinho. E ainda foi derramado dinheiro da área social nos cofres do clube para a ampliação do Baenão, pois havia a exigência do estádio ter capacidade mínima para 20 mil espectadores.
No ano seguinte o Paissandu foi beneficiado pela mesma manobra, afinal, voto não tem paixão clubística. Mas, não por coincidência, o presidente do Paissandu à época era cunhado do Jarbas Passarinho. Tutti buona gente.

Vicente Cidade disse...

Ei Jorge, dá uma folga, deixa a gente tirar o dedo.

Vai ser bonito ver o Mangueirão lotado com o Fenômeno Azul.

Tu tens razão a vaga é do Cametá, mas esses times de aluguel também são fracos demais...

Na Ilharga disse...

Saudações rubro-negras, meu caro Vicente.
Concordo que esses times, não de aluguel, mas trampolins políticos, têm que ser postos à prova. Porém, não através de vale-tudo. Certa vez, publiquei no jornal "Expresso Cabano" uma pequena relação de parlamentares, prefeitos e alguns políticos imiscuiram-se em clubes do interior para usá-los eleitoralmente. E já há suspeita de coisa mais grave, como no caso do Santa Cruz de Cuiarana, possível "lavanderia" do senador zoológico Mário Couto.
Nesse sentido, a tenebrosa transação entre Peixoto e Cabeça é mais desse mesmo velhaco que envergonha nosso futebol e abre brecha para que Tourinhos e Geraldos Rabelos da vida sejam tidos como pessoas sérias. Lamentável!

Anônimo disse...

Na Ilharga não te preocupa, são campeonatos distintos o Leão nao vai atrapalhar vocês, enquanto ao Mapará, eles sabem da realidade, se o leão não desse a renda eles não teriam barco nem pra vim a belem.
Eles tem que para com esse chororó.

Fátima Duarte Gonçalves disse...

O anônimo das 9h30 fala sobre um suposto medo do Paysandu em enfrentar o Remo. Já esqueceu da surra que pegou do nosso sub-20 no campeonato estadual. Mas, brindadeiras a parte, não torço para o quanto pior melhor, mas a vaga foi conquistada em campo pelo Cametá, queiram ou não. Mas também acho lamentável o Remo ficar sem divisão. Acho ótimo quando os dois estão por cima, mexendo com toda a cidade.