Em geral, pesquisas bem antes das eleições são como corridas de três, cinco mil metros ou maratonas. Aqueles que largam na frente ditam o ritmo até determinado ponto, depois os realmente competitivos tomam a dianteira e aí é que a disputa verdadeira ocorre.
Ultimamente, as pesquisas têm funcionado mais como propaganda sub-reptícia do que aferição que meça realmente a tendência do rumo que pretende tomar o conjuto do eleitorado. Ainda está muito presente o contorcionismo estatístico, feito principalmente por IBOPE e Datafolha, obstinados em adaptar a realidade dos fatos às suas vontades na vã tentativa de fazer o privata Serra favorito nas eleições majoritárias de 2010. Até processo judicial foi movido contra o Instituto Vox Poppuli porque este apresentava sempre números bastante diferentes dos dos dois piguianos. Ao final da eleição, como é do conhecimento geral, Dilma Rousseff é presidenta do Brasil, com ou sem a aquiescência numerológica daqueles que mais prestidigitam do que fazem a ciência estatística que deveriam.
A "maratona" deste ano parece ter tido sua largada com a pesquisa(?) Datafolha, para a prefeitura de São Paulo, tão logo o privata Serra, desmentindo-se pela enésima vez, anunciou que entrava na disputa. Obviamente que foi dado como líder folgado, para gáudio dos áulicos escrevinhadores e palradores, que ainda estão em festa pelo ocorrido. Até quando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário