Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 24 de março de 2012

Lula e presidente nacional do PSB negociam aliança

O ex-presidente Lula deve receber o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, no domingo. O encontro está previsto para acontecer no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo. Na pauta da conversa está o apoio do PSB ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
Segundo informações da assessoria do Instituto Lula, o ex-presidente tem se recuperado bem após o fim do tratamento contra um câncer na laringe. Lula já recuperou um quilo dos 18 que perdeu. Lula esteve ontem no Hospital Sírio Libanês para fazer sessão de fonoaudiologia e conversar com os médicos que o acompanham. Os exames que estavam programados para hoje foram adiados e devem ser realizados na próxima semana.
Com um quadro clínico mais estável, Lula marcou o encontro com Campos para articular a possível aliança entre PT e PSB na capital paulista. Haddad ainda não tem nenhum aliado na disputa municipal.
Entre dirigentes do PT paulista, o acordo com o PSB é visto como “provável”, já que o partido participa do governo federal com dois ministérios, mas o partido de Campos, em São Paulo, é mais próximo do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A possibilidade de acordo na capital paulista ganhou força depois que o secretário estadual de Governo de Campos, Mauricio Rands (PT), lançou-se como pré-candidato na disputa pela Prefeitura de Recife, desafiando a reeleição do prefeito João da Costa (PT), com apoio do PSB.
Político da confiança do governador de Pernambuco, Rands teria o apoio da Frente Popular, grupo de 16 partidos liderados por Campos, diferentemente de João da Costa, que tem restrições dentro do próprio PT.
Ontem, em entrevista à Rádio Capital, Haddad, que amarga a lanterninha nas pesquisas de intenção de votos, com 3%, voltou a dar seu voto de confiança na capacidade eleitoral de Lula. Ele comparou sua candidatura à da presidente Dilma Rousseff, em 2010, quando a petista era pouco conhecida pelo eleitorado.
Em articulação de Lula, os outros quatro petistas que tentavam lançar-se para a disputa municipal retiraram suas pré-candidaturas. “Ele [Lula] é uma pessoa que sente o faro e muda. Quando ninguém acreditava que a presidente Dilma pudesse se viabilizar eleitoralmente, e nós inclusive no governo pensávamos assim, ele dizia que ela ia cair no gosto popular”, afirmou ontem Haddad. “Ele [Lula] elegeu alguém que no primeiro ano de governo superou a sua própria popularidade. E eu penso que é isso que ele deseja fazer em São Paulo.”
Na entrevista, o pré-candidato procurou descolar-se de reclamações em relação às taxas do lixo e da iluminação criadas na gestão da petista Marta Suplicy. Haddad foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças, comandada na época pelo economista João Sayad, a quem atribuiu a responsabilidade pela política tributária.
(Os Amigos do Brasil)

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