A fabricação de um ídolo de pés de barro

Segundo o jornal Valor Econômico, " José Serra escreveu 31 artigos na imprensa nos últimos 12 meses; a cidade de São Paulo, da qual foi prefeito fugaz, não aparece em nenhuma linha: nenhuma."
No entanto, na desastrada entrevista concedida ontem à noite a Boris Casoy, quando chamou o Brasil de "Estados Unidos do Brasil", sendo providencialmente corrigido pelo apresentador, que esclareu ser o nome do nosso país Repúbica Federativa do Brasil, Serra fez cara de eficiente e anunciou que, caso eleito, vai dar ênfase ao ensino técnico. Detalhe nada desprezível, constitucionalmente, o município é o ente federado responsável pelo ensino fundamental, e não médio, inclusive creche e pré-escola, que seu títere kassab sucateou aquilo que havia sido construido pela ex-prefeita Marta Suplicy.
Sempre com o faro aguçado para usurpar realizações alheias, como já havia feito em relação aos genéricos desenvolvidos pelo saudoso socialista Jamil Haddadd, Serra certamente mira no fato do BNDES ter liberado, 4ª feira última, empréstimo de R$1,5 bihão ao SENAI que, somado aos R$400 milhões da instituição viabilizarão a realização de programa capaz de ofertar 4 milhões de vagas no ensino profissionalizante, por ano, até 2014.
O resto da empulhação a mafiomídia encarrega-se de fazer. Deplorável!