Se 40 mil usuários estão prejudicados, pela decisão da justiça em suspender as atividades da Cooperativa Trans-Uni, não dá para engolir os motivos que levaram à suspensão. Basta ouvir as falas de usuários em reportagens de jornais e televisão, alegando que agora não tem outra opção e terão que pagar quatro conduções, pois a Trans-Uni era a única que tinha um terminal de integração.
Também é muito estranha a outra alegação da decisão judicial que motivou a suspensão, de que não houve processo licitatório para permitir seu funcionamento. Até a CTBel reconhece ser o funcionamento de todas as empresas, sejam regulares ou alternativas, mediante a emissão de ordens de serviços oriundas de concessões, já que nenhuma foi obtida a partir de processo licitatório.
Diante disso, só resta lamentar a insensibilidade do julgador, que não levou em conta o interesse do usuário, mostrando-se, ao contrário, bastante sensibilizado com os prejuízos alegados pelos empresários que se sentiram prejudicados com o funcionamento da Trans-Uni. Como decisão judicial não se discute, recorre-se, o que se espera é que no recurso a ser interposto à justiça, esta tenha em mente que o interesse da população deve ser levado em conta.
(Marquinho do PT)
Um comentário:
Juízes atrapalham pelo excesso de zelo. Isso quando há interesse. O povo, como diria um amigo meu, é o último que fala e o primeiro que apanha. Como cachorro vira lata, come quando sobra.
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