Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 18 de março de 2012

Alerta, coveiros, para as segundas intenções daqueles que fingem-se de mortos!

Tem gente que se faz de besta para fazer os outros de besta. Só isso explica a máscara de perplexidade, feita por alguns desses nada ingênuos, diante de dois estudos com conclusões tão opostas, em relação ao mesmo tema.
Estou me referindo ao caso dos estudos a respeito da profundidade do canal de acesso ao porto de Belém. Um estudo, datado de 1999, considerava o canal com profundidade insuficiente, impossível a expansão de suas áreas além de um lay out obsoleto; e o outro estudo, datado de 2005, afirma que nosso porto possui profundidade suficiente, a área está expandida, a muralha de contenção está em recuperação, o canal de acesso está balizado e seu lay out foi remodelado.
A diferença óbvia, embora alguns ainda tentem ocultar o óbvio, sempre com as mais nefastas intenções, é que o "estudo" de 1999 tinha o claro objetivo da estadualização da CDP. Após a estadualização da ENASA, também chamada de pilhagem, assalto, desmonte e quejandos, a bola da vez era a CDP, para isso, era preciso ao menos dar uma aparência de seriedade, daí a apresentação do tal estudo.
Desmentido pelo de 2005 não apenas na teoria, mas, a partir de certas medidas tomadas a partir de 2003, quando Lula assume a Presidência da República e evita que a privataria tucana consolide o processo de desmonte do porto de Belém.
Nesse momento, em que os tucanos continuam com o olho espichado para continuar transformando parte do porto em bares e restaurantes, causando um prejuizo incalculável às exportações e importações do Estado, é preciso pulso firme em defesa dos interesses do povo. Ninguém nega a beleza da Estação das Docas e sua já consolidada referência como point da cidade. Porém, enquanto o Porto de Belém movimenta bilhões em negócios; a estação até hoje ainda depende de recursos públicos para sua manutenção, embora aqueles bares e restaurantes vivam lotados, seguramente, como os bolsos de seus proprietários.

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