A Câmara Federal poderá votar, ainda esta semana, o Projeto de Lei N-1992/07 que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal(FUNPRESP), que pascácios mal intencionados e com interesses corporativos contrariados tentam estigmatizar como privatização da previdência social. O parecer do relator já está pronto e a única dúvida que persiste é se o mesmo será divido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário, com este abrangendo MP e TCU.
Nos mesmos moldes dos bem sucedidos fundos de pensão, como Previ, Funcef e Petros, o FUNPRESP aponta para alguns avanços importantes, tais como a gestão compartilhada, entre empregados e empregadores; e a possibilidade da aplicação dos recursos oriundos das contribuições de empregados e empregadores em investimentos que possam multiplicar o patrimônio daquela fundação a um patamar que abre a perspectiva de nunca mais se falar em déficit da previdência.
É, com efeito, o princípio do fim da política dos penduricalhos que fabricaram inúmeras castas no serviço público e relegou a grande maioria ao arrocho salarial. Mesmo dividido em três, é de se esperar que sejam mantidas as regras uniformes e transparentes, capazes de fechar esses dutos que desaguam nas águas dos privilégios às custas do dinheiro público.
9 comentários:
Ei,na ilharga,lá se vai mais um do PT.Desta vez foi o prefeito de santa Luzia do Pará.Égua,este PT está mostrando pro que veio.O Partido que não for corrupto,que atire a aprimeira pedra.
Ex-militante Petista
Fala Amorim
Teu blog é ótimo, uma referência política, no entanto, estás equivocado no que diz respeito ao FUNPRESP, o projeto significa de fato a concretização do velho desejo da burguesia brasileira (especialmente a financeira) de azeitar a relação entre capital financeiro e fundo público.
O princiapal argumento para a criação do FUNPRESP é o suposto déficit das contas do regime próprio de previdência dos servidores públicos. Uma fraude contábil e política, pois a maioria dos servidores públicos não são vinculados ao sistema.
O projeto representa parte importante de uma ardilosa campanha da burguesia para destruir direitos históricos da classe trabalhadora (os serviodres constituem 11,5% da força de trabalho no Brasil) Uma verdadeira contra-reforma orientada para o mercado, que objetiva sobretudo fragilizar e sucatear o estado, precarizando ainda mais as relações de trabalho no âmnito da burocracia pública.
A expreriência internacional demonstrou fracassos homéricos como nos casos do Chile e da Argentina. O Brasil será a nova cobaia do laboratório mercadológico.
A postura do PT é vergonhasa e definitivamento o descredencia como representante dos trabalhadores brasileiros. O partido foi transformado no despachante oficial da burguesia.
- Pela construção de uma vitoriosa greve geral dos servidores públicos, no Brasil e no Pará contra os tucanalhas fascistas!
- Viva o socialismo!
- Viva o Na ilharga!
Precarização, sabes o que é isso? Então vai estudar!!! e não adianta responder com arrogancia e bravatas!! pois sabes o verdadeiro motivo desses fundos!! cria vergonha!!
Anômimo das 16:05
Precarizado é teu comentário. Qual é o teu problema? toma um bom lexotan, relaxa e depois vamos discutir a questão da precarização das relações de trabalho no setor público, ok?
Meu caro anônimo das 15:46(os outros dois, ou dois em um, não merecem atenção porque são salteadores oriundos do mesmo covil de bandidos), respeito seus argumentos, mas eles não me convencem. Ainda vejo como positivas as experiências dos fundos citadas no post e creio que essa experiência pode ser repetida com o conjunto dos servidores públicos, estes vítimas de artimanhas como fator previdenciário e outros mecanismos que tungam os ganhos de quem passou décadas contribuindo e, ao aposentar-se, depara-se com a triste situação de ver cálcuos intrincados subtraindo seu poder aquisitivo.
O Rio Grande do Sul já aprovou modelo semelhante e essa me parece a tendência em governos progressistas com a finaidade de libertar definitivamente a classe trabalhadora dos humores, ou ideologia, do governante de plantão. Lembremos que FHC, criminosaente, decretou intervenção na Previ e entregou seu patrimônio nas mãos do assaltante Daniel Dantas que comandou durante anos o sistema de telefonia privatariado.Pois bem, muito depois, graças a sua força, esse fundo reverteu a situação e continua uma potência, enquanto o "banqueiro bandido" só está solto graças aos amigos que tem no juduciário.
Vejamos as suas considerações meu prezado Amorim
Sei que sua argumentação possui motivações a la Blaise Pascal, pois o coração tem razões que a própria razão desconhece, e seu coração petista está obscurecendo sua arguta análise política. Escrevo isto, porque sou leitor assíduo do teu blog e conheço bem sua perspectiva crítica.
No regime próprio não há fator previdenciário, a contribuição é de 11% independente do valor, iddade e tempo de contribuição são fixos. Desse modo, a contribuição "complementar" diminuirá ainda mais a verdaeira mixaria dos servidores públicos, é uma verdadeira fraude contábil.
Não há qualquer motivo técnico para criação do fundo, as intenções são puramente políticas. Dilma quer mostrar suavidade para cleptoburguesia brasileira.
Esse terrorismo previdenciário é um típico argumento conservador produzido pela histeria da imprensa burguesa. Situação muito bem discutida por Albert O. Hirschman, em “A retórica da intransigência".
Seu blog deve ser um aliado na luta contra esse verdadeiro golpe promovido pela burguesia e seu despachante oficial.
Meu caro anônimo das 16:46, quando cito as experiências exitosas dos fundos já existentes procuro contextualizar aquilo que acho uma experiência válida. E, diga-se para um regime geral, não regimes próprios, que ajudaram a bagunçar o coreto do sistema previdenciário nacional.
Também gostaria de ntender o porquê de você não referir-se aos fundos de pensão.
Qual a justificativa para a entrega de áreas estratégicas ao setor privado? Por que criar um mega fundo de pensão para os servidores públicos do país quando os fundos de pensão estão quebrando no mundo todo, levando milhões de pessoas ao desespero? Por que leiloar jazidas de petróleo se a Petrobrás possui tecnologia de ponta? Por que abrir mão da segurança nacional ao entregar os aeroportos mais movimentados para empresas privadas e até estrangeiras? Por que privatizar os hospitais universitários se esses são a garantia de formação acadêmica de qualidade? Por que privatizar florestas em um mundo que clama por respeito ambiental? Por que deixar que serviços básicos, sejam automaticamente privatizados, a partir do momento em que se corta recursos destas áreas?
Exatamente. Por que? Como nada disso está acontecendo, então, não tenho nada a dizer.
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