Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Vai uma lorota aí?

Continua a todo vapor a consolidação da retórica de uma suposta discriminação contra o Pará, recorrente álibi usado por governantes incompetentes, como o atual inquilino do Palácio dos Despachos, a fim de ocultar sua inoperância transferindo a terceiros o ônus dessa incompetência.
Hoje, a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) chega ao cúmulo de tentar provar tal discriminação recorrendo a um factóide criado pela oposição zumbi, que acusa o ministro Fernando Bezerra de ter privilegiado seu estado, Pernambuco, com mais de 90% das verbas para combate a enchentes e suas consequências. Ressalte-se que a própria matéria traz entremeadas as razões alegadas pelo Ministério, justificando que só Pernambuco e Santa catarina apresentaram planos de combate a essas catástrofes, daí serem os maiores beneficiários dos recursos disponíveis, agora não mais de acordo com o prestígio do "pedinte", mas, decorrente da situação efetiva de necessidade.
Ainda ontem, a presidenta Dilma colocou à disposição do governo de Minas Gerais recursos que ajudem a minorar o sofrimento das populações de 52 municípios que se encontram em estado de alerta ou calamidade, e MG é governada por um tucano, logo, a tal discriminação não procede. Assim como o Piauí, estado que tem governante da base aliada da presidenta, foi o que menos recebeu, provavelmente, dadas suas condições climáticas.
Na verdade, esse ardil surrado ao longo de décadas hoje não mais surte efeito exatamente porque a repetição exaustiva acabou levando ao seu desvelamento. Enquanto as grandes obras eram paralisadas em prejuízo da população, simultaneamente os homens públicos da terra, que se apresentavam em out-doors como responsáveis por carrear recursos para elas, seguiam fazendo fortuna na contramão da desventura da coletividade. Se Simão não tivesse mandado às favas as obras do Ação Metrópole, seguramente o cleptoalcaide D. Costa não teria meios de aplicar um golpe de R$400 milhões no erário. E é isso que querem ocultar da sociedade para seguirem lépidos e dengosos usufruindo das tetas do Tesouro Nacional. Caras de pau!

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