Repórter da Ditadura(70) não passa de uma central de calhordices

Construído a partir de uma seleção de fofocas, feitas ao longo do dia por um monte de "candinhas" que usam aquele abjeto espaço para fustigar desafetos, o Repórter da Ditadura(70) pode ser chamada de tudo, menos jornalismo.
Durante a última greve dos professores, contra a tunga à luz do dia que Lorota fez dos salários daqueles, a infeliz coluna vivia a dizer que as aulas transcorriam normalmente em algumas escolas. E citava justamente as localizadas na Almirante Barroso, objetos de observação de quase toda Belém, que passava e as via fechadas. Felizmente, 99% dos que passavam também ignoravam a canalhice travestida de informação, pois igualmente ignoram aquele pasquim direitoso.
Hoje, querendo mostrar $erviço ao "portorriquenho" Lorota, acusa os professores de continuar recebendo seus salários integralmente e de não estarem repondo as aulas. Calhordice pura. Basta passar no mesmo corredor para constatar as escolas do corredor da Almirante em aula aos sábados.
Quanto aos salários, se houvesse seriedade no trato da questão, o panfleto que abriga a vil coluna mandaria sua reportagem cobrir a assembleia do SINTEPP de ontem. Constataria quanto a classe está "satisfeita" com a velhacaria lorótica, que foi ágil nodesconto dos dias parados, ao mesmo tempo que demonstra lentidão quelônica para repor o que foi descontado.
Talvez, a revolta do panfleto ditatorial seja motivada pelo fato de metade dos aprovados na UEPA ser egresso da escola pública, fato noticiado pela concorrência barbálhica, mas sacanamente ignorada pela imundície liberal, que odeia a escola pública. Safadeza pura!