Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), apontam um crescimento de 5,41% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o segundo melhor da série histórica do CAGED, menor apenas que o de 2010, quando foram criados 2.543.177 postos.
Entre 1995 e 2002, o Brasil gerou cerca de cinco milhões de empregos. Já no período 2003-2010 foram gerados 15 milhões de novos postos de trabalho. Somados aos 1,94 milhão do primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil gerou cerca 17 milhões de empregos com o Partido dos Trabalhadores (PT) comandando o governo federal.
Para o deputado Vicentinho (PT-SP), o resultado mostra o acerto da condução petista à frente do governo federal desde 2003. “Mesmo com essa adversidade internacional, na Europa, no Japão, nos Estados Unidos, o Brasil segue caminhando bem com as próprias pernas, sem se fechar para o mundo, mas fortalecendo o mercado interno, acreditando na capacidade do nosso povo. É uma ‘bola de neve’ positiva. A grande diferença entre o PT e tucanos no governo federal é que eles congelaram a distribuição de renda e o combate à desigualdade social, enquanto nós garantimos a estabilidade econômica, o crescimento e a distribuição de renda”, ressaltou Vicentinho, que integra a Comissão de Trabalho da Câmara.
Outro que comemorou o desempenho do Brasil neste quesito e destacou as diferenças em relação à era FHC (1995-2002) foi o deputado Fernando Ferro (PT-PE). “Esses dados sobre geração de emprego em 2011 são extremamente positivos para a nossa realidade econômica, política e social. Os números mostram o resultado das políticas de redução das taxas de juros, de aposta no ivestimento, na ampliação do parque industrial. Trata-se de uma concepção exitosa, bem diferente das políticas neoliberais aplicadas pelos nossos antecessores”, disse Ferro.
Setores
As informações por setor de atividade econômica mostram expansão generalizada do emprego. No setor de Serviços, teve o segundo maior saldo para o período, com a criação de 925.537 postos (6,43%). No Comércio foram gerados 452.077 postos (5,61%), na Construção Civil 222.897 postos (8,78%), e na Indústria de Transformação 215.472 postos (2,69%). A Agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 postos (5,54%), na área Extrativa Mineral foram gerados 19.510 postos (10,33%), saldo recorde para o período, Administração Pública foram registrados mais 17.066 postos (1,90%) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública houve a criação de 9.495 vagas (2,48%).
Regiões e estados
A análise dos dados segundo o recorte geográfico também revela a expansão do emprego em todas as grandes regiões e Unidades da Federação. Com relação às grandes Regiões, os resultados foram: Sudeste (1.000.365 postos, terceiro maior saldo, com dois estados apresentando o segundo melhor desempenho); Nordeste (329.565 postos, segundo melhor resultado, com um estado apontando recorde e três o segundo maior saldo); Sul (328.608 postos, terceiro maior saldo para o período); Centro-Oeste (+154.593 postos, segundo melhor desempenho, com um estado registrando o segundo melhor saldo) e Norte (131.429 postos, segundo melhor resultado, com dois estados exibindo recordes e um o segundo maior saldo).
Os estados que mais geraram empregos em 2011 foram São Paulo, com 551.771 novos postos (4,77%); Minas Gerais, 206.402 postos (5,42%), o segundo maior saldo para o período; Rio de Janeiro, com 202.495 postos (5,95%), também o segundo melhor resultado para o período; Paraná, 123.916 postos (5,20%) e Rio Grande do Sul, com a criação de122.286 (5,15%). Foram registrados desempenhos recordes no Amazonas, com 45.186 postos (11,47%); Alagoas, 20.050 postos (5,91%) e Amapá, que gerou mais 7.256 postos (11,90%). Os estados de Pernambuco, com 89.607 novas vagas (7,62%); Goiás, 68.053 postos (6,77%); Pará, 51.493 postos (8,04%); Paraíba, 20.273 postos (6,13%) e Sergipe, mais 19.213 postos (7,38%), também tiveram segundo melhor resultado desde 2003.
Dezembro
Devido a fatores sazonais (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que afetam quase todos os setores e subsetores, o nível de emprego em dezembro de 2011 foi negativo. No total, houve redução de 408.172 postos de trabalho, representando uma queda de 1,08%, em relação ao estoque de dezembro de 2010. O resultado é muito próximo do ocorrido em 2010, quando houve uma redução de 407.510 postos (-1,12%). O número de admissões em dezembro foi de 1.305.051 e o de desligamentos foi de 1.713.223, nos dois casos, os maiores registrados para o mês.
Site Liderança do PT na Câmara
6 comentários:
e os 10 milhões de desempregados, hein, meu chapa?
Estão por aí, meu chapa. Já foram muito mais do que 10 milhões. Lula/Dilma geraram 17 milhões de empregos e levaram o país ao pleno emprego, no entanto, é uma situação de avanço no capitalismo, no entanto, muito aquem do que a sociedade necessita.
Se você entra em um supermercado, se você acompanha como as fazendas do agronegócio operam, enfim, basta ver como a mais valia é exercida no dia a dia para constatarmos os limites desses avanços. Mas que já esteve muito pior, já esteve. Não achas?
Concordo, no entanto precisamos aliviar mais a carga tributária sobre as empresas, inclusive as médias e pequenas, para que novos milhões de empregos sejam criados. A economia informal, por ora, carrega nas costas uma boa parcela do nosso desenvolvimento, também concordas?
Apenas em parte. Tenho muitas dúvidas a respeito dessa tão decantada elevada carga tributária, cobrada das mega empresas no Brasil, quando sabe-se que há 'n' mecanismos de abatimento para eles.
Basta ver o quanto a Fundação Roberto Marinho drena de recursos que deveriam ir para o fisco e acabam sonegados, conforme pudemos constatar no recente imbroglio que derrubou um ministro do turismo.
Quanto à pequena empresa e assalariados estou de pleno acordo. Precisam ser aliviados, embora o Supersimples seja um avanço, e outras alíquotas ser criadas para os salários, afinal, Roger Agnelli ganhava R$1 milhão/mês e sua alíquota era a mesma de um médico do SUS.
Ao tratares do Roger Agneli, lembro que a Vale continua a pilhagem das riquezas minerais do Pará, deixando migalhas para os paraenses. A mídia exalta a multinacional como se fosse nossa benfeitora. Os empregos que a Vale gera aqui não compensam os estragos que ela deixa. Daqui a 100 anos não estaremos mais vivos para conferir a catástrofe que a Vale está provocando.
Exatamente como a inflação: alguém acredita nesses números?
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