A estapafúrdia proposta de Simão Lorota, "que o estado receba antecipadamente impostos a serem pagos nos primeiros cinco anos de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte", nada mais é do que a reedição mal disfarçada das famigeradas Antecipações de Receitas Orçamentárias(ARO), muito usadas por governantes estaduais nas décadas de 80 e 90, do século passado, e que deixaram um passivo enorme após encontro de contas feito pela Vale do Rio Doce com o governo estadual, pouco antes de sua privatização e transformação simplesmente em Vale.
No entanto, essas antecipações não trouxeram qualquer resultado benéfico ao Pará, antes significando fator primordial no nosso atraso econômico, sempre ocultado atrás do biombo da discriminação. Basta ver os dados macroeconômicos do segundo governo de Jader Barbalho, useiro e vezeiro usuário daquele tipo de operação, no entanto, por esses dados, mais de 54% da população paraense viviam abaixo da linha da pobreza.
Belo Monte tem um cronograma que prevê o início de seu funcionamento para o ano de 2013. Já pensou Simão entrar 2014 com essa dinheirama nas mãos, para tocar a campanha de sua reeleição? Menos, Simão. Menos.
3 comentários:
Esse governo é uma farra! Além das 06 supersecretarias (que não servem pra nada), o Lorota já criou quase uma dúzia de novas secretarias. A última da vez é uma tal de Secretaria de Assuntos Extraordinários para Coordenação do Programa Municípios Verdes. Para quê uma secretaria para coordenar um programa que poderia está no âmbito de uma já existente, como Secretaria de meio Ambiente ou de Projetos Estratégicos, sem que fosse preciso mais uma estrutura física e de pessoal para onerar o Estado?
E como ele vai dar vida boa pra sua corja? Se não for assim.
Kory.
E como ele vai dar vida boa pra sua corja? Se não for assim.
Kory.
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