Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mas...

Ao noticiar uma provável reunião entre técnicos do governo federal e estadual, a fim de viabilizar a retomada de obras do PAC que o governo tucano mandou paralisar, o Repórter Futrica(Diário) insinua que aquela paralisação se deu porque o governo Ana Júlia não elaborou projetos executivos para grande parte dessas obras.
Afirmação tão verdadeira quanto uma nota de R$3. Basta ver o que está acontecendo no complexo viário do cruzamento das avenidas Júlio Cézar c/ Pedro Álvares Cabral, em que uma simples passarela para a travessia de pedestres foi interrompida estando já quase concluída. Para não citar um assunto tabu à coluna, qual seja, o ritmo quelônico imprimido pela prefeitura de Ananindeua à obra do bairro Jaderlândia.
Originalmente, previa a erradicação de palafitas e recuperação de áreas degradas no entorno do rio Maguari-Açu, com construção de 812 unidades habitacionais, em benefício de 6 mil famílias, infraestrutura de esgotamento sanitário, ampliação de rede de água, ampliação de rede de energia, drenagem de águas pluviais, macrodrenagem, pavimentação, regularização fundiária, construção de espaços para esporte e lazer, postos de saúde e creche-escola. Iniciada em 2007, tinha sua conclusão prevista para 30/09/2011, a um custo de R$73,6 milhões.
Os fatos mostram cristalinamente que, em janeiro de 2012, foram entregues apenas 300 unidades habitacionais e beneficiadas apenas 1500 famílias. As obras de infraestrutura, de postos de saúde e de creche-escola não foram concluídas, enfim, o agente executor da quela obra não cumpriu com sua obrigação. E não por falta de projeto executivo.
Portanto, diante de desinformações como a prestada hoje pelo Repórter Futrica(Diário), melhor é ficar com a orelha em pé na medida em que não abrem perspectiva de solução de problemas, mas apenas oculta eventuais e frequentes omissões oriundas do temor de certos atores políticos de ver uma parcela da população melhorar de vida e assim deixar de ser "curral eleitoral".

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