De fato, não podia ter sido mais infeliz do que foi a escolha do porta-voz das perspectivas socioeconômicas do governo Lorota, o escravocrata, desmatador e fora-da-lei, Sidney Rosa, conforme pudemos ler na Futrica Barbálhica(Diário do Pará), sempre alerta para enfiar goela abaixo do leitor propaganda oficial, travestida de matéria jornalística.
Tripudiando sobre a verdade dos fatos, chega a ser primária sua revelação bombástica a respeito de um dos fantasmas que Simão teria encontrado em janeiro do ano passado: o desemprego. Historicamente, até o reino mineral sabe que desemprego é associado aos tucanos, daí FHC ter sido enxotado do poder e seus sucessores pleiteantes ao cargo da Presidência da República repudiados seguidamente nas urnas, justamente por serem cultores do binômio arrocho salarial/desemprego, por isso é totalmente mentirosa a afirmativa do vil desmatador, conforme os números comprovam: até novembro de 2010, foram gerados mais de 64 mil postos de trabalho no Pará; até novembro de 2011, foram gerados 57 mil postos, menos de 10% do que no último ano do governo Ana Júlia.
Assim como é mentirosa e promesseira a farsa de que gerarão mais de 100 mil postos por ano, conforme a falácia do infame desmatador. Como? Dificultando a construção de Belo Monte? Fazendo o jogo da Vale e omitindo-se no boicote à construção da ALPA? Arrochando os salários dos servidores públicos? Enfim, qual medida de impacto econômico o governo tomou que leve à crença de que teremos um ciclo virtuoso?
na verdade, é o próprio Plano Pluri Anual que desmente Rosa, ao projetar 10% de crescimento do PIB para os próximos 4 anos, bem abaixo da média nacional e revelador de que o governo tucano não aposta um centavo no potencial do nosso estado.
Chama a atenção, ainda, a profissão de fé publicamente assumida de dependência do Banco Mundial para bancar o aleatório desenvolvimento vislumbrado pelo secretário. Deve ser fruto do ressabiamento diante da austeridade com que o BNDES comportou-se, e exigiu igual compostura do governo do Pará, cuja base de apoio na Alepa pretendeu fazer farra com dinheiro que tinha finalidade específica, cobrança essa respondida com um mutismo ensurdecedor por parte de Simão. Então, a válvula de escape passa ser uma instituição financeira internacional, mesmo que pra isso eleve-se enormemente o endividamento do tesouro estadual.
Diante de tão primário farsante, fica a pergunta: por que não foi Sérgio Leão a dar entrevista sobre o que espera o governo tucano para os próximos três anos? Será que as receitas culinárias do "chef" eram mais importantes do que um diagnóstico macroeconômico do Estado?
Da cozinha não sei que resultados houve, no entanto, para a governança do nosso estado, o que foi apresentado não chega a ser indigesto porque a sensação é de jejum forçado. Credo!
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