A bravura do Barbalho não passa de encenação

Não passa de satisfação aos seus aliados tucanos, o arroto de valentia do dono do PMDB paraense ao declarar, ao seu próprio jornal, que sua independência nasce naturalmente do fato dele "não estar interessado em cargos(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) ou em arranjar emprego para ninguém, senão para os paraenses por meio da macroeconomia". Ou seja, demonstra pra Simão que está satisfeito com o que lhe cabe no governo do estado.
Barbalho sabe, ainda, que é mais sujo do que estopa de mecânico aos olhos do governo federal, dado seu comportamento estilo Silvério dos Reis, na eleição de 2010, por isso diz que não quer, já que sabe de antemão que não terá, pois o arranjo entre Peluso e os coroneis pemedebistas apenas visavam impedir que Paulo Rocha ficasse com a vaga de senador, em troca do aumento dos vencimentos(que não veio) do Poder Judiciário.
Como não é um tolo qualquer, Barbalhão sabe também que hoje Dilma tem quase 80% de apoio no Congresso Nacional, logo, o voto de Barbalho é quase insignificante a essa altura do campeonato, então, um pouco de pantomima do tipo "coração valente" fará mais felizes todos aqueles que reviram os olhos com o efeito afrodisíaco que a política tem sobre o proprietário pemedebista. Impressionante como tem besta pra tudo.