Em setembro de 2009, um noticiário pungente tenta provocar comoção nacional, por conta do vazamento da prova do ENEM, com o claro intuito de desmoralizar o exame e manter a força da indústria do vestibular. Agora, quando a justiça conclui as investigações e condena os verdadeiros culpados, a mafiomídia brasileira silencia a respeito daquilo que transformou em escândalo nacional. Mais uma vez, apenas os telespectadores da TV Record conheceram o desfecho do caso.
A justiça federal de São Paulo condenou a Gráfica Plural, que edita o jornal Folha de São Paulo, como autora do crime de vazamento e deu-lhe o prazo de cinco dias para pagar a indenização de R$73 milhões ao INEP, responsável pela elaboração da prova, já que este teve que realizar despesas extras para imprimir nova prova após o vazamento do segundo caderno da primeira. As filmagens do circuito interno da gráfica mostram claramente um funcionário saindo com a parte da prova, que estranhamente parece ter chegado primeiro as redações da imprensa brasileira do que às mãos dos que prestaram o exame.
Infelizmente, mais uma vez, prevalece o recorrente procedimento aético de mostrar o que interessa aos donos dessas corporações mafiomidiáticas ocultando, por conseguinte, aquilo que contraria suas tenebrosas transações, mais do mesmo que, de alguma forma, o livro de Amaury Ribeiro Jr. expõe com clareza, daí o silêncio em torno dele. Lamentável!
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