Com mais de um ano de atraso, o governo do estado coloca em prática no bairro da Terra Firme tudo aquilo que tinha sido pactuado com o Ministério da Justiça através do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania(Pronasci). Evidentemente, Simão deve ter feito alguns ajustes, significa dizer, cortado recursos e diminuido os incentivos que propiciavam aos encarregados de participar dessa experiência pioneira dedicação quase exclusiva.
Com efeito, pela notícia release dada pela Futrica Barbálhica(Diário do Pará), não vemos qualquer referência ao Bolsa Formação, de R$400, para que os encarregados participassem do treinamento; o envolvimento de jovens em situação de risco, beneficiados com treinamento, uma bolsa de R$190 e inserção em atividades educativas e esportivas; o envolvimento de lideranças femininas para a atuação nos conflitos locais e também com direito a bolsa de R$190; percebemos, também, a redução da quantidade de câmeras que seriam disponibilizadas nos bairros, enfim, tudo indica que prevaleceu a velha prática tucana de considerar gasto aquilo que é investimento em cidadania, principalmente quando esse investimento é feito em comunidades distantes do Wing.
Apesar dos pesares e dos esgarrares, tomara que dê certo. Que ao menos esse mínimo anunciado não seja posteriormente vítima de eventuais contingenciamentos, mantendo-se, para além das fictícias estatísticas da Segup a redução concreta dos índices de criminalidade na Terra Firme, com posterior expansão ao Guamá e demais bairros que seriam beneficiados pelo Pronasci.
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